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ASTROLÁBIO filme curto de joão diniz

Clique em ASTROLÁBIO para assistir a uma navegação urbana por Salvador/Bahia incluindo imagem, sons e textos de joão diniz.

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GEOMETRIA INFORMAL um livro de joão diniz

Acesse o link para conhecer o novo livro de fotografias autorais e textos poéticos
GEOMETRIA INFORMAL por joão diniz publicado para aquisição sob demanda em julho de 2015.

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P A R I S k : um curta metragem de João Diniz

Direção, câmera, roteiro, edição de som e imagens: João Diniz

Duração 28 min.

SINOPSE

Uma breve estadia na cidade francesa leva o caminhante/fotografo a visitar alguns de seus principais marcos urbanos não deixando de lado suas reflexões pessoais construindo relações entre estes símbolos e seu olhar estrangeiro. A câmera percorre informalmente o espaço urbano captando quase que secretamente aspectos e sons cotidianos e os combinando na intenção de construir a memória de um andarilho atento.

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CINECURRÍCULO

JOÃO DINIZ é arquiteto fundador e diretor da JDArq Ltda e professor universitário, e tem seu nome ligado à contemporânea arquitetura brasileira com obras construídas, premiadas e publicadas, fazendo, algumas delas, parte da paisagem de Belo Horizonte, cidade onde vive.

Ele costuma dizer que chegou à arquitetura através da poesia e da fotografia, que pratica desde adolescente, e que através delas aprendeu a investigar espaços, luzes, enquadramentos, e também o ritmo e o sentido dos objetos e das idéias. Publica em 1979 o livro ‘Com vidro nos olhos’ com suas fotografias e poesia de Cacá Brandão e a partir de então tem participado como fotógrafo de diversas performances, exposições individuais e coletivas e da publicação de outros livros como ‘Polskantor, ‘Quedadágua’ e ‘Visible Cities’.

Tem colaborado como fotógrafo de cinema com os realizadores da UFA Audiovisual, Fábio Carvalho e Isabel Lacerda, em filmes como ‘O tempo do corte’, ‘Jimi Hendrix e a fonoaudióloga’, ‘Um foguete parou na porta’ e ‘Olhocinefoto’; além de sua produção autoral unindo sons, música, falas, textos e imagens, em peças breves tais como ‘Álém’ e ‘Liquidofício’ que chama de ‘cine-clips’ e que têm sido publicadas e divulgadas na internet ou em suas apresentações ao vivo. Em 2014 finaliza o curta metragem de sua autoria ‘Parisk’, em que cuida pessoalmente de todas as etapas de produção.

É o criador do projeto multimídia “Pterodata” que se dedica a produções nas áreas da fotografia e vídeo, composições sonoras, gravações, colaborações e performances poéticas com músicos, atores, locutores, artistas visuais, jornalistas e cenógrafos.

A partir dos anos 90, quando começa construir seus projetos, passa a refletir e escrever sobre eles e publica em 2002 e em 2010, respectivamente, os livros ‘João Diniz Arquiteturas’ e ‘Steel Life: arquiteturas em aço’ apresentando suas arquiteturas projetadas e construídas. Simultaneamente participa de outras edições, exposições e performances voltadas à fotografia, vídeo, poesia e música.

Estas ações reafirmam sua ligação com uma atitude autoral e interdisciplinar voltada ao lado humano do cotidiano, à observação dos ambientes urbanos e sociais e ao interesse pela composição coletiva, visando a busca de um espírito critico e poético.

PARISk um filme de Joao Diniz press release

ALÉM Pterodata cine-clip

FUTEBOL DO PAÍS. texto para exposição fotográfica de Marcílio Gazzinelli

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FUTEBOL DO PAÍS

O país do futebol não é mais o mesmo.

O futebol oficial e mercadológico dos estádios, da TV, das glorias passadas e dos títulos históricos, é substituído pelo futebol das várzeas, dos colegas que jogam após o serviço, e compram seu próprio uniforme e suam suas camisas por prazer.

Marcílio Gazzinelli nos apresenta nesta série de fotos uma face humana, individual, e até solitária, deste esporte das multidões. A bordo do helicóptero atento, entre fotos industriais e geográficas, o seu olhar múltiplo é tocado pela força espontânea dos vazios urbanos, multifuncionais e necessários.

Estes vazios aparecem como os últimos locais de resistência à uma ocupação indiscriminada dos espaços, onde é possível aliviar as tensões sociais diárias nas geometrias informais ou geológicas que demarcam o solo separando o choque entre a cidade disforme e o bailado dos jogadores que se divertem com seus lances.

O ponto de vista aéreo revela algo talvez menos perceptível ao nível do chão: a agilidade brasileira em celebrar o espaço deserto do campo de pelada como palco de uma vitalidade tão instantânea como um gol, e tão anônima como o drible que o cidadão comum dá em suas mazelas.

Em um desafio a uma percepção contraposta à sedução midiática dos grandes eventos milionários, esta paixão esportiva nacional pode ser transmutada substituindo o foco sempre dado ao ‘país do futebol’ pela importância humanitária do ‘futebol do país’, onde seu povo é sempre bom de bola.

João Diniz, março 2014

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CIDADES VISÍVEIS uma performance

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o press release:

JOÃO DINIZ no SARAU DO MEMORIAL

O arquiteto João Diniz apresenta a performance multimídia ‘Cidades Visíveis’ no projeto Sarau do Memorial no Memorial Minas Gerais Vale em Belo Horizonte, no domingo 24 de novembro em duas seções às 11:00 e 13:hs.

A performance que une poesia, fotografia, vídeo e música, acontece para marcar o lançamento do novo livro de João Diniz o ‘Visible Cities’ que é um relato em fotografia e texto poético de 14 cidades por ele visitadas no Brasil, América do Norte e Europa (ou sejam: Paris, Nova Iorque, Rio de Janeiro, Lisboa, Montreal, Cracóvia, São Paulo, Roma, Varsóvia, Barcelona, Brasília, Sofia, Miami e Gdansk).

A apresentação contará com a presença de João Diniz que fará leitura de textos do livro junto com a jornalista Daniella Zupo, serão também apresentadas fotografias da edição e sons compostos pelo autor. A projeção das imagens ficará por conta de Renata da Matta e Isabel Diniz e a curadoria do projeto Sarau do Memorial é de Wagner Merije.

Este trabalho propõe um diálogo com o conhecido livro ‘Cidades Invisíveis’ de ítalo Calvino onde este autor italiano descreve cidades inexistentes e imaginárias e pode também ser entendido como uma abordagem possível de ser feita por qualquer pessoa que queira interagir com cidades e espaços diversos. Desta forma a performance e a edição podem ser entendidas como um ‘procedimento itinerante’, uma proposta aberta e interativa.

O livro é uma edição bilíngüe (português/inglês) de 420 páginas com fotografias, textos e projeto gráfico do autor, tradução e tratamento de imagens de Luiza Ananias (bolsista Fumec)  e colaboração de Carolina Araújo (bolsista Fumec) e Isabel Diniz. Textos do posfácio por Marcílio Gazzinelli, Fábio de Carvalho, Carminha Macedo, Marcelo Xavier e Álvaro Gentil. Edição da transBooks, apoio do programa Propic da Universidade Fumec e pode ser visualizado na íntegra e adquirido no link http://br.blurb.com/b/4425225-visible-cities

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A jornalista Patrícia Cassesse do jornal ‘Hoje em Dia’ de Belo Horizonte me surpreendeu ao me pedir uma entrevista escrita, com perguntas que achei bem boas. Então respondi ao seu email com o texto abaixo, o que gerou a bela matéria na edição do cadernos de cultura do jornal em 24/11, com direito a capa e página interna.

1) São 14, as cidades visitadas… Como se processou  a escolha de cada uma? Vc foi a turismo (digo, motivado por uma vontade de conhecer especificamente esses centros) ou a trabalho? P q há, neste rol, cidades que são consideradas turísticas, mas outras, nem tanto… Como foi parar em Gdansk, por exemplo?
 – Fui a estas cidades um pouco ao acaso, a maioria delas fui como convidado a participar de eventos de arquitetura como palestrante ou para fóruns e oficinas. As vezes tomei não o caminho mais curto programando escalas em outras cidades que me interessavam ou por mero gosto pelo desconhecido. Adoro chegar numa cidade que nunca fui com o mapa na mão e algum estudo, as vezes sozinho, e daí a quatro dias já me sinto amigo daqueles espaços descobertos e até mesmo de algumas pessoas que aparecem, é um exercício do olhar estrangeiro. Sinto a dimensão do planeta ao mesmo tempo grande e pequeno e sinto que a cidade em que moro, BH, é também uma cidade de um mundo que não tem centro. Faço este trabalho de registros urbanos em fotografia, desenho e texto, há vários anos e na verdade muitas outras cidades ficaram de fora, pretendo seguir com o projeto em outras edições, talvez editando livros menores cada um dedicado a uma cidade, o próximo, que já tenho todo o material será sobre Nova Iorque.
A escolha das 14 cidades deste livro veio a partir do material que senti que não poderia ficar de fora e que pudesse propor um fio condutor entre todas elas.Gdansk por exemplo surgiu na surpresa casual que tive em conhecer a Polônia, e que acabei indo três vezes, como contarei a seguir. É uma cidade muito significativa do norte da Europa, que já foi independente de qualquer país, já foi da Alemanha, e foi lá que começou a segunda guerra mundial e que deu inicio à queda do bloco comunista através das ações do partido Solidariedade nos anos 1980.
2) Como esse projeto foi se delineando em sua cabeça? Como “as costuras” foram feitas, como se processou essa ideia de dialogar com Calvino? Alguém te sugeriu, era uma leitura antiga que veio à sua mente?
Me encantei com o livro ‘Cidades Invisíveis’ de Italo Calvino na primeira leitura nos tempos da escola de arquitetura. Neste livro Marco Polo conta a Kublai Kahn como são as cidades fantásticas e imaginárias de império que o imperador desconhece, e aí Kublai pergunta a ele se é realmente verdade o que ele diz, e ele responde que não é importante se estas cidades são ou não verdadeiras, mas as respostas que elas podem dar às suas dúvidas. Aí desde a minha primeira leitura fiquei imaginando se as cidades reais, as que realmente existem, podem nos dar respostas às nossas questões pessoais em relação ao espaços tempo e às pessoas. Aí passei a tomar as cidades, ao conhece-las, como fonte de informação e de estímulo para meu processo pessoal de arquiteto interessado em urbanismo, construção, fotografia, história e amizades.
3) Bem, essa pergunta “entrega” que ainda não deu tempo de conferir o livro pela internet, mas vamos lá… como vc estruturou essa junção de fotos e textos poéticos?
– Geralmente fotografo, desenho, escrevo e caminho bastante quando me vejo neste clima de descoberta num local que me interessa. Quando volto tenho um vasto material que fica ‘descansando’ até que eu me debruce sobre ele como se fosse uma segunda viagem. No caso deste livro parti das fotografias de cada cidade selecionando uma espécie de roteiro ou estória que pudesse contar através das imagens em aproximadamente 25 fotos de cada uma das 14 cidades. Depois de ordenar as fotos escrevi o texto para cada local num tipo de prosa poética. O livro é bilíngüe em português e inglês que foi a língua que usei em vários locais imaginado que a publicação pudesse chegar aos mesmos lugares onde estive e quiçá ser entendida. Na primeira parte do livro está um texto que explica este ‘procedimento intinerante’ sugerindo aos leitores que também façam semelhante abordagem. Após as 14 cidades coloquei poemas que escrevi in loco, os ‘fragmentos móveis’, depois coloquei o ‘Manifesto da transArquitetura’ que é a (in)disciplina que permite aos arquitetos, e a todas as pessoas, buscarem uma visão e ação ampla sobre diversos meios de comunicação e expressão como fez Leonardo da Vinci; e no final estão os textos/pofácios de Marcílio Gazinelli, Marcelo Xavier, Carminha Macedo, Fabio Carvalho e Álvaro Gentil que são amigos com quem dialoguei sobre a edição. O livro foi finalizado com ajuda do programa Propic da Universidade Fumec de BH, onde eu leciono.   
4) Gostaria que “temperasse” essa conversa online com uns dois casos dignos de nota ocorridos nessas suas incursões pelo mundo, que reverberaram em seu trabalho… Casos curiosos, engraçados, talvez tristes…
– Uma vez no interior da França eu estava com uma camisa que eu havia comprado em Parati e que tinha um peixe estampado e um arquiteto polonês me perguntou: ‘Você é católico?’ E eu respondi: ‘Sou cristão pop!’ e ele: ‘Como assim?’ E eu comecei a explicar que no Brasil as religiões se mesclavam através do sincretismo múltiplo, africano, indígena, evangélico… depois que falei uns três minutos ele disse: ‘Você que fazer uma palestra sobre este assunto na Polônia no mês que vem?’ E eu respondi: ‘Sim, vamos lá’. O arquiteto era diretor do grupo ‘Sacred Places’ que estuda os lugares sagrados e de culto que já me interessavam. Esta camiseta me abriu as portas da Polônia, Lituania, Bulgária, Eslováquia, Hungria e Áustria.
E, claro, João, fique super à vontade para acrescentar o que julgar pertinente (sorry, mas, assim como a cidade onde vc nasceu, preciso perguntar: quantos anos vc tem?)
– Nasci em Juiz de Fora e tenho 57 anos.
– Este trabalho mais que um livro editado é uma idéia que pode se desdobrar em diversas maneiras, como será na apresentação que faremos no domingo dia 24/11 no Sarau do Memorial’ MG-Vale na praça da Liberdade em BH. O lançamento do livro será acompanhado de uma espécie de performance onde eu e a Daniella Zupo faremos leituras de trechos do livro que será acompanhado das fotografias do livro e vídeos que também fiz nas cidades que serão projetados por Renata da Matta e Bel Diniz e para criar mais clima compus umas paisagens sonoras envolvendo também a audição nesta apresentação. O livro tem 420 páginas e é uma edição limitada mas que pode continuamente ser encomendada e enviada através da editora a qualquer lugar do mundo, e o livro também pode ser lido, visualizado na íntegra e também comprado na internet no link http://br.blurb.com/b/4425225-visible-cities#
Grande abraço Patrícia e obrigado por me ‘fazer’ escrever este texto onde acabo de ‘entregar’ vários ‘segredos’, fique a vontade para revela-los
beijos, Joao Diniz
E abaixo as duas páginas do caderno de cultura do ‘Hoje em Dia’ em 24/11/13
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Veja o clip preparado pelo Memorial MG Vale 
O jornal ‘Estado de Minas’ em 24/11/13 também destacou a apresentação em sua edição digital e impressa.
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Também divulgado no jornal ‘O Tempo’ em 23/11/13
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E esta é a ‘banda’ Cidades Visíveis: Bel Diniz, Renata da Mata, Daniella Zupo e João Diniz
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Veja o vídeo desta apresentação na íntegra em:

JD currículo fotográfico

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João Diniz é arquiteto e tem seu nome ligado à contemporânea arquitetura mineira e brasileira com obras construídas, premiadas e publicadas, fazendo, algumas delas, parte da paisagem de BH.

Ele costuma dizer que chegou à arquitetura através da fotografia que pratica desde adolescente e que através da foto aprendeu a investigar espaços, luzes, enquadramentos. Fotografando a obra de diversos arquitetos, no Brasil e exterior, iniciou contatos com as possibilidades construtivas e a realização de projetos diversos.

Nos tempos da escola de arquitetura na UFMG participou de diversas exposições e premiações publicou os livros ‘Com vidro nos olhos’ em parceria com o colega Carlos Antonio Leite Brandão e ‘Fotovida’ com o poeta Murilo Antunes.

A partir da realização de seus projetos passa a fotografá-los em parceria com o fotografo Marcilio Gazzinelli, e com estes registros publica em 2002 o livro/monografia ‘Joao Diniz Arquiteturas’, em 2007 participa com o livro João Diniz/Depoimento da coleção Circuito Atelier da editora C/Arte onde aborda a perspectiva inter-disciplinar de sua trajetória que inclui a fotografia, o vídeo, o desenho e a música. Em 2010 publica na Editora JJCarol de São Paulo o livro Steel Life enfocando em um recorte poético e fotográfico a sua obra arquitetônica em aço.

Junto com sua prática arquitetônica participa de exposições fotográficas, performances, videoclips e gravações integrando fotografia, música, vídeo e poesia  com a participação de vários colaboradores através do coletivo Pterodata, por ele fundado.

Em 2003 é convidado a apresentar Sala Especial com sua obra na V Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo no Pavilhão Ibirapuera unindo sua produção arquitetônica a uma forma própria de registros fotográfico. No mesmo sentido interdisciplinar participa em 2007 da Exposição Internacional de Arquitetos paralela ao IX Fórum Mundial de Jovens Arquitetos em 2007 em Font Romeu, França. Em 2008 participa do projeto Fotograma no Cine Belas Artes Liberdade em Belo Horizonte com a exposição ‘Roteiros Incompletos’ apresentando fotografias voltadas ao lado humano do cotidiano, à observação dos espaços urbanos e arquitetônicos e ao interesse pela composição gráfica e plástica, sem deixar de lado a busca por um particular espírito critico e poético. Com o mesmo enfoque em 2010 expõe na galeria do ‘Barracão Botequim’ em Belo Horizonte a série ‘Cantagalo’ feita no morro de mesmo nome no Rio de Janeiro.

Em 2009 edita e lança o livro ‘Poslkantor: um breve olhar sobre a Polônia’ que dá inicio ao projeto ‘Cidades Visíveis / Visible Cities’ investigação que em 2012 recebe bolsa de iniciação científica da Universidade Fumec, onde leciona, para a confecção de livro e apresentações a serem lançadas em 2013, focalizando 14 cidades da América e Europa através de uma visão fotográfica, urbana, humana e literária.

ABRIGOS proposta para uma instalação fotográfica

Slide1instalação ABRIGOS com fotografias de JOÃO DINIZ
– fotografias de 75,0 x 50,0 cm impressas em papel/tecido canvas e envernizadas com spray específico,
– montadas em chassis tipo tela de pintura sem vidro e com requadro de madeira natural de 5,0 cm de profundidade
– divisão frontal de 0,5 cm afastado 0,5 cm da tela (modelo moldura infinita da Viv-Art BH), na fixação final afastar cada quadro em 2,0 cm do outro

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D  E  S  C  R  I  Ç  Ã  O

ABRIGOS é um duplo ensaio fotográfico onde o fotógrafo/autor investiga através da possibilidades de proteção de diferentes tetos, a importância do espaço de acolhimento como fator indispensável à sobrevivência humana e social.

Os dois ensaios são feitos na região de Caraívas no estado brasileiro da Bahia e abordam a questão da cobertura construída através da redução visual que elege dois elementos e ambientes praianos que criam proteções efêmeras e leves e que ficam sugeridas nas imagens.

Na primeira parte do trabalho o olhar está voltado para o alto onde a luminosidade e a cor prevalecem e a presença da edificação se manifesta através dos tecidos coloridos montados sobre delgados troncos de madeira. A composição gráfica que tira proveito da cor e da geometria sugere, através da leveza das barracas, a provisoriedade da presença humana, através de sua presença vivida e real, mas de pequena duração, seja no período de um dia, quando essas tendas são montadas e desmontadas, ou pela duração de uma vida que é bem mais breve que a presença do céu e do mar.

No segundo momento o foco está voltado para o chão e a existência do abrigo está sugerida pelas sombras de uma cobertura também ligeira que abranda sol e traça uma temporária e móvel geometria no plano inferior. Em oposição ao conjunto anterior, que aborda a leveza do vento, aqui a gravidade mineral do solo arenoso é reforçada pela a ausência do cromatismo vibrante, pela dureza da sombra, pelo contraste das luzes e pela geometria ritmada. A presença humana está também indicada na elaboração dos artefatos, na manipulação da madeira, na adoção dos módulos lineares que controlam a insolação e o conforto da permanência do corpo na projeção solar.

As contraposições ‘piso x céu’, ‘cor x sombra’, ‘brisa x areia’ e ‘natureza x construção’ propõem uma natureza de oposições  e confrontos e, paralelamente, uma possibilidade de entendimento e harmonia que acontecem através da existência destes breves espaços de permanência.

livro VISIBLE CITIES, observações arquitetônicas e urbanísticas itinerantes

Captura de Tela 2013-06-29 às 22.18.55VISIBLE CITIES see and purchase the book

Este livro é um relato em fotografia e texto de 14 cidades do Brasil, América do Norte e Europa e propõe uma leitura pessoal da experiência vivida pelo autor em cada uma destas cidades.

O trabalho pode também ser entendido como uma proposta de abordagem que pode ser feita por qualquer pessoa que queira interagir com cidades e espaços de forma semelhante. Desta forma a edição pode ser também entendida como um ‘procedimento itinerante’, uma proposta aberta e interativa. O primeiro texto do livro explica melhor este método.

Além do livro físico e/ou virtual, que pode ser adquirido e/ou visualizado na íntegra no link acima. este material poderá também ser conhecido, desenvolvido e ampliado em apresentações, palestras, oficinas, performances e outras viagens, feitas pelo autor e/ou convidados. Desta forma trata-se de uma dinâmica aberta que pode continuar em outras edições.

O material foi desenvolvido em seis anos de viagens e registros feitos pelo autor e foi realizado no programa Propic 2012-2013 da Universidade Fumec de Belo Horizonte, onde o autor leciona, que ofereceu parte dos recursos necessários para a montagem da edição.

Edição bilíngüe (português/inglês) de 420 páginas com fotografias, textos e projeto gráfico do autor, tradução e tratamento de imagens de Luiza Ananias (bolsista Fumec)  e colaboração de Carolina Araújo (bolsista Fumec) e Isabel Diniz. Textos do posfácio por Marcílio Gazzinelli, Fábio de Carvalho, Carminha Macedo, Marcelo Xavier e Álvaro Gentil.

Fotografia e Arquitetura: Ciclo de Palestras

ciclo-2013--arquitetura-joao-webNa 4a feira 12/07/13 às 13hs na Universidade FUMEC em BH faço palestra no:

CICLO DE PALESTRAS DE FOTOGRAFIA FUMEC 2013 / Imagem Arquitetonica Contemporânea: Estratégias Fotográficas…

…à ser realizado em junho de 2013, este evento conta com a presença de convidados de diversas áreas, visando construir um panorama sucinto e múltiplo para a produção de fotografia na contemporâneidade.

Entendemos como extremamente relevante a discussão no âmbito acadêmico de aspectos da prática fotográfica, bem como seu processo de legitimação, suas raízes históricas e instâncias contemporâneas.

Compreender o papel da linguagem fotográfica na constituição e consolidação de identidades e significados sociais torna-se crucial na formação do processo crítico de produção (criação e manipulação) e leitura de imagens.

Nesta edição o cronograma do Ciclo é: dia 12 de junho , às 13hs, nosso primeiro encontro pontua o universo acadêmico, e as suas possibilidades de pesquisa em torno do tema com os professores e arquitetos João Diniz e Gabriel Malard.

O segundo encontro destaca prática e técnica e o mercado em Minas Gerais, com os profissionais de destaque Jomar Bragança e Eduardo Eckenfelds.

Com fala e apresentação de imagens em torno de até 30 minutos para cada palestrante, após, será aberto o debate com o público presente, prevendo o encerramento por volta das 16hs.