ASTROLÁBIO filme curto de joão diniz
Clique em ASTROLÁBIO para assistir a uma navegação urbana por Salvador/Bahia incluindo imagem, sons e textos de joão diniz.
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o press release:
JOÃO DINIZ no SARAU DO MEMORIAL
O arquiteto João Diniz apresenta a performance multimídia ‘Cidades Visíveis’ no projeto Sarau do Memorial no Memorial Minas Gerais Vale em Belo Horizonte, no domingo 24 de novembro em duas seções às 11:00 e 13:hs.
A performance que une poesia, fotografia, vídeo e música, acontece para marcar o lançamento do novo livro de João Diniz o ‘Visible Cities’ que é um relato em fotografia e texto poético de 14 cidades por ele visitadas no Brasil, América do Norte e Europa (ou sejam: Paris, Nova Iorque, Rio de Janeiro, Lisboa, Montreal, Cracóvia, São Paulo, Roma, Varsóvia, Barcelona, Brasília, Sofia, Miami e Gdansk).
A apresentação contará com a presença de João Diniz que fará leitura de textos do livro junto com a jornalista Daniella Zupo, serão também apresentadas fotografias da edição e sons compostos pelo autor. A projeção das imagens ficará por conta de Renata da Matta e Isabel Diniz e a curadoria do projeto Sarau do Memorial é de Wagner Merije.
Este trabalho propõe um diálogo com o conhecido livro ‘Cidades Invisíveis’ de ítalo Calvino onde este autor italiano descreve cidades inexistentes e imaginárias e pode também ser entendido como uma abordagem possível de ser feita por qualquer pessoa que queira interagir com cidades e espaços diversos. Desta forma a performance e a edição podem ser entendidas como um ‘procedimento itinerante’, uma proposta aberta e interativa.
O livro é uma edição bilíngüe (português/inglês) de 420 páginas com fotografias, textos e projeto gráfico do autor, tradução e tratamento de imagens de Luiza Ananias (bolsista Fumec) e colaboração de Carolina Araújo (bolsista Fumec) e Isabel Diniz. Textos do posfácio por Marcílio Gazzinelli, Fábio de Carvalho, Carminha Macedo, Marcelo Xavier e Álvaro Gentil. Edição da transBooks, apoio do programa Propic da Universidade Fumec e pode ser visualizado na íntegra e adquirido no link http://br.blurb.com/b/4425225-visible-cities
A jornalista Patrícia Cassesse do jornal ‘Hoje em Dia’ de Belo Horizonte me surpreendeu ao me pedir uma entrevista escrita, com perguntas que achei bem boas. Então respondi ao seu email com o texto abaixo, o que gerou a bela matéria na edição do cadernos de cultura do jornal em 24/11, com direito a capa e página interna.
1) São 14, as cidades visitadas… Como se processou a escolha de cada uma? Vc foi a turismo (digo, motivado por uma vontade de conhecer especificamente esses centros) ou a trabalho? P q há, neste rol, cidades que são consideradas turísticas, mas outras, nem tanto… Como foi parar em Gdansk, por exemplo?
2) Como esse projeto foi se delineando em sua cabeça? Como “as costuras” foram feitas, como se processou essa ideia de dialogar com Calvino? Alguém te sugeriu, era uma leitura antiga que veio à sua mente?
3) Bem, essa pergunta “entrega” que ainda não deu tempo de conferir o livro pela internet, mas vamos lá… como vc estruturou essa junção de fotos e textos poéticos?
4) Gostaria que “temperasse” essa conversa online com uns dois casos dignos de nota ocorridos nessas suas incursões pelo mundo, que reverberaram em seu trabalho… Casos curiosos, engraçados, talvez tristes…
E, claro, João, fique super à vontade para acrescentar o que julgar pertinente (sorry, mas, assim como a cidade onde vc nasceu, preciso perguntar: quantos anos vc tem?)
VISIBLE CITIES see and purchase the book
Este livro é um relato em fotografia e texto de 14 cidades do Brasil, América do Norte e Europa e propõe uma leitura pessoal da experiência vivida pelo autor em cada uma destas cidades.
O trabalho pode também ser entendido como uma proposta de abordagem que pode ser feita por qualquer pessoa que queira interagir com cidades e espaços de forma semelhante. Desta forma a edição pode ser também entendida como um ‘procedimento itinerante’, uma proposta aberta e interativa. O primeiro texto do livro explica melhor este método.
Além do livro físico e/ou virtual, que pode ser adquirido e/ou visualizado na íntegra no link acima. este material poderá também ser conhecido, desenvolvido e ampliado em apresentações, palestras, oficinas, performances e outras viagens, feitas pelo autor e/ou convidados. Desta forma trata-se de uma dinâmica aberta que pode continuar em outras edições.
O material foi desenvolvido em seis anos de viagens e registros feitos pelo autor e foi realizado no programa Propic 2012-2013 da Universidade Fumec de Belo Horizonte, onde o autor leciona, que ofereceu parte dos recursos necessários para a montagem da edição.
Edição bilíngüe (português/inglês) de 420 páginas com fotografias, textos e projeto gráfico do autor, tradução e tratamento de imagens de Luiza Ananias (bolsista Fumec) e colaboração de Carolina Araújo (bolsista Fumec) e Isabel Diniz. Textos do posfácio por Marcílio Gazzinelli, Fábio de Carvalho, Carminha Macedo, Marcelo Xavier e Álvaro Gentil.
Cada ser tem a geografia de seu corpo, seus limites de rotina, seu ritmo de vida e maneira de passar o tempo, mas muitos são favoráveis a quebrar este pulsar das obrigações e consequentemente a dinâmica pessoal e ritmada dos espaços cotidianos.
A busca do desconhecido amplia as áreas do saber e o mapa mental das pessoas, por isso o fascínio que muitos têm pela viagem, ou mais, pela abertura voluntária do espirito para novos locais e tempos a serem vividos.
A viagem pode tirar os seres de seu usual conforto mas inaugura um álbum de experiências e registros que ganha corpo e vai sempre se ampliando na memória de cada um.
Seria absurdo medir a sabedoria de alguém pela quantidade de lugares em que já esteve, mas seguramente uma diferenciação de vivencias amplia a absorção do novo ampliando a curiosidade e tolerância dos indivíduos.
Na raiz mental de cada um estão ramificadas as cidades e personagens que conheceu, as amizades, os momentos, os espantos, os gostos, olfatos e prazeres destes caminhos percorridos.
E depois da jornada nada como o ninho para digerir emoções e preparar o próximo voo.
Vim morar em Belo Horizonte com menos de um ano de idade e quando comecei a descobrir seus espaços, ruas e edifícios fui dando conta que a cidade combinava bem com as canções da bossa nova que meus pais ouviam em casa.
Uma visão inicial de modernidade naquela época intuitivamente já habitava minha mente infantil e naquele começo dos anos 60 os nomes de Tom Jobim e Oscar Niemeyer se confundiam nos ambientes internos e externos de minha vida.
Eu reparava as construções em curvas e retas elegantes da cidade e me diziam que eram deste tal de Niemeyer e, mesmo que não fossem na verdade todas dele, estas obras compunham para mim um cenário urbano para a trilha sonora doméstica proposta pelas batidas moduladas do violão de João Gilberto.
Muitos anos depois eu estava pela primeira vez em Barcelona e fui visitar o colega Josep Maria Botey que acabava de receber os primeiros exemplares do livro que escrevera sobre Niemeyer para a coleção Paperback da Gustavo Gili, e ele me pediu que levasse alguns exemplares ao Oscar no meu regresso ao Brasil. Eu disse que sim e ele me entregou o pacote.
No dia que cheguei em BH, depois de cansativa viagem, consegui o telefone do Niemeyer e liguei para dizer da encomenda e ele parecendo entusiasmado me disse que o encontrasse em seu escritório na próxima manhã e desligou. Não tive tempo de dizer que estava recém regressado à minha cidade que não era o Rio de Janeiro e mesmo assim, sem desfazer as malas, segui naquele dia para lá num ônibus noturno.
Anos depois, numa noite de 2012, a TV informa que Niemeyer acabava de falecer. Um longo filme passa então por minha cabeça lembrando os tempos da infância modernista, a descoberta da Pampulha, de Ouro Preto, Brasília e até de algumas cidades estrangeiras, os estudos na escola de arquitetura em BH plenos de questionamentos aos cânones de um passado recente, e a admiração pelo longevo personagem que devido ao seu humanismo produtivo esteve sempre sujeito a muitos elogios e críticas.
Neste momento me invadiu uma grande saudade e uma sensação de agradecimento por ter sido contemporâneo da figura brasileira que representava uma importante parte da arquitetura do século XX. Este sentimento de perda de certa forma se confortava na certeza que o personagem já bastante idoso naquele instante passava, merecidamente, a ser eterno.
Mas a lembrança que mais me invadiu, na hora da notícia fúnebre, foi a daquela clara manhã carioca em que, após sacolejar no ônibus leito, cheguei ao escritório do Oscar no posto 6 em Copacabana.
Honrado com a sua informal acolhida, disse a ele que a cidade de Belo Horizonte com suas obras modernas, tinha definido a minha vocação pela arquitetura gerando simultaneamente a minha grande admiração por ele, que abrindo o pacote por mim entregue e folheando um dos livros, surpreso com a bela edição e o redesenho de vários dos seus projetos, me disse, como se não fosse ele o principal artífice daquele trabalho:
– Que cara c. d .f. esse Botey…
texto e desenhos por João Diniz
Esse post se refere à pré-edição experimental online que pode ser visualizado e adquirido on line no link AFORISMOS EXPERIMENTAIS Blurb bookstore.
O livro impresso, ampliado e reformulado, foi editado pela ‘Asa de Papel’ e lançado em dezembro de 2014.
Leia abaixo o texto de apresentação das duas edições.
SÍNTESES EM AMPLITUDE
O aforismo, embora seja uma forma milenar de transmissão de ideias, muito bem se adequa aos tempos atuais onde a velocidade de comunicação e síntese se fazem necessários para confrontar um universo cada vez mais multimidiático e disperso.
Joao Diniz nos apresenta nessa edição suas experiências reflexivas sobre esta contemporaneidade, muitas vezes confusa, que exige dele em sua forma de habitar o mundo, respostas instantâneas que traçam sua maneira de interagir com as diversas situações do dia a dia.
Este projeto nasceu através das publicações do autor no seu canal do Twitter, a rede social que resume postagens a 140 toques de teclas, propondo a concisão aos usuários, o que nem sempre garante a clareza e a utilidade das mensagens.
Os temas caros ao autor são alinhados ao longo das páginas numa espécie de ‘programa de ação’ útil e fundamental a ele, que convida seus leitores, a interagir de forma igualmente crítica com algumas das questões e contradições cotidianas e atuais.
O autor faz de sua profissão de origem, a arquitetura, um ponto de observação para os diversos aspectos que nos provocam a reação sentimental, crítica e política. Assim esta arquitetura expandida se desdobra em assuntos afins como a arte, a natureza, os afetos, os espaços viajados, dentre outros, e até o humor ou reflexões inconclusas que indicam caminhos desconhecidos a serem desbravados.
No final do volume o arquiteto, que no dia a dia é construtor de espaços, dirige-se aos estudantes de sua profissão e a uma reflexão ética sobre seu oficio, que como a escrita aforística, é também milenar, e está em constante evolução.
Mais que experiências verbais e sintéticas as breves frases deste livro são um convite ao dialogo do individuo consigo mesmo e com o seu tempo. Sejam bem-vindos.
transBooks, março de 2013
O 11o Fórum Mundial de Jovens Arquitetos acontecerá em Kosice na Eslováquia, entre os dias 15 e 26 de julho de 2013, com inscrições abertas até 14 de março próximo.
O tema é ‘Retornar o rio à cidade’ e trata-se de um workshop de 10 dias onde os arquitetos participantes projetarão propostas para a cidade de Kosice, capital cultural da Europa em 2013.
Os participantes, num total de 25, são selecionados mediante análise de ficha de inscrição, currículo e portfólio enviados. Os organizadores fornecem acomodação e alimentação no período do evento.
No link abaixo clique em ‘cliquer ici’ onde é possível baixar maiores informações e ficha de inscrição em inglês e francês, os idiomas oficiais do encontro.
A culinária integra as pessoas, e os povos.
As cozinhas nacionais se espalham pelo mundo representando seus países e regiões, e muitos viajantes, antes de visitarem outras nações, conhecem seus sabores através dos restaurantes e receitas estrangeiras.
Numa viagem pela Bulgária me chamou a atenção uma salada de poucos ingredientes sempre ofertada tanto em restaurantes sofisticados como em bares populares.
Provando este prato confirmei que, o que ele tinha de visualmente belo, através das cores contrastantes, tinha também de saboroso e nutritivo, se tornando meu alimento favorito naqueles dias. Depois descobri que seu nome ‘shopska’ tinha a ver com a palavra ‘povo’ e era muito apreciado em toda região balcânica.
Acho que a alimentação através das saladas bem balanceadas pode ser importante num futuro onde a energia para o fogo possa estar mais escassa e cara e, digamos, que elas podem ser consideradas um prato de características ecológicas por terem conteúdos preferencialmente vegetais e de baixa pegada energética.
Logo pensei que aquela salada búlgara poderia ter uma ‘tradução’ mineira refletindo a curiosidade que o povo de Minas Gerais tem de saber, e de assuntar, o que está além das montanhas do estado, e além dos mares e continentes distantes.
Nesta adaptação os vegetais comuns nas duas regiões seriam usados e cortados da mesma forma, apenas o queijo seria genuinamente mineiro, o queijo conhecido como ‘Canastra’, inaugurando um prato de uma culinária ao mesmo tempo regional, internacional e diplomática: a ‘Salada ShopskCanastra’.
No prato preparado para este livro introduzimos ainda outros ingredientes delicados igualmente saborosos e belos, e o molho serviu tanto para temperar a mistura quanto para desenhar aspectos das duas regiões: Minas na parte superior e Bulgária na parte inferior do prato branco, com destaque para a palavra ‘обичам’ que em búlgaro significa ‘amor’ e que deve ser, como utopicamente desejamos, o principal ingrediente para que as nações do mundo sentem e se entendam em torno da mesa do futuro.
João Diniz, setembro de 2012
(Este texto, foto e respectiva receita farão parte do livro de culinária ‘Sabores e Casos de Minas’ de Maraina Dornas a ser lançado em 2012 pela editora Asa de Papel.
João Diniz, numa estrada da Bulgária, maio 2012
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João Diniz Arquitetura Ltda
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Santa Efigênia, 30150-290
Belo Horizonte, MG, Brasil
fone / fax: 55 31 32366108
email: jodin@acesso.com.br
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