Nesse seu livro SEMIBREVE o autor pratica uma síntese de ideias poéticas e filosóficas de forma compacta onde o texto conciso e preciso acessa ideias significativas para uma visão artística e libertária do cotidiano.
A leitura que, pode ocorrer de forma rápida ou descontínua, poderá trazer reflexões e desdobramentos criativos e motivacionais aos que interagirem com esses textos.
O verso acima faz parte de um poema escrito por mim há mais de 20 anos e publicado no Suplemento Literário do Minas Gerais: “As 10 Máscaras do Poeta”, inspirado nos amigos arquitetos que conseguem construir algo tão sólido e tão volátil quanto uma casa ou um sonho. Não sem razão, lembro que o “Manifesto das Sete Artes”, escrito por Ricciotto Canudo em 1923 estabelece a Arquitetura como uma das artes clássicas, juntamente com a Literatura, Escultura, Música, Pintura, Dança e Cinema. Dentre esses inspirados e inspiradores amigos artistas arquitetos, João Diniz se destaca, utilizando a literatura como arcabouço e a poesia como elemento para erigir sua catedral de sons com palavras-pilares que sustentam o seu mundo concreto e abstrato. Neste criativo, insensato, absoluto Livro das Linhas, cujos versos se empilham como um edifício, uma torre, um castelo, João Diniz confirma Kandinsky em seu livro Ponto e Linha sobre o Plano: “A linha geométrica é um ser invisível. É o traço que abandona o ponto ao se mover e, portanto, é o seu resultado. Surge do movimento ao destruir o repouso total do ponto. Aqui se dá o salto do estático ao dinâmico”. Aqui, são várias as linhas que se movem, como se João Diniz quisesse, com elas, mostrar que é possível semear o deserto com palavras, que poemas podem conduzir o homem abandonado, o homem só, a uma outra paisagem, a um estimulante devir”. Tonico Mercador
Com o ‘#fique em casa’ surgem novas demandas para o espaço doméstico com o aumento de atividades remotas e virtuais como o teletrabalho, reuniões, aulas, lives e outras.
Nessa nova configuração alguns locais da casa se transformam compulsoriamente em um tipo de cenário ou estúdio improvisado, e passa a ser observado por interlocutores distantes num tipo de invasão de domicílio.
Até mesmo cada co-habitante ou membro da familia passa a necessitar de seu próprio novo ponto de recolhimento pessoal e sonoro para que realize suas tarefas interativas.
O espaço domestico não estava organizado para essas novas exigências e a AUTO-ARQUITETURA propõe o remanejamento crítico das áreas de ação e permanência pessoal a partir das demandas detectadas pela pessoa interessada em melhorar sua qualidade de vida.
Nesse contexto a intimidade dos moradores deve ser mantida, e é através desse remanejo dos locais do dia a dia, principalmente os do trabalho remoto, que a gradação pública-pessoal ideal será alcançada. Isso permitirá que as pessoas revelem, através de suas câmeras conectadas, e da transmissão voluntária de sua imagem, a atitude e argumentos que as fazem sujeitos ativos nas questões de uma nova época convulsa.
A ideia é que esse re-arranjo seja feito com recursos e peças já existentes, sem qualquer nova aquisição, obra ou serviços complexos, numa atitude não consumista e sustentável.
‘Fazer com o que tem’, é o mote. Pode-se através de uma simples revisão de posições do mobiliário, por exemplo, descobrir novas possibilidades de uso, de luz natural, de ventilação e de visadas até então não provadas num lar doce lar.
Os moradores, detectando essas atuais necessidades, podem experimentar a AUTO-ARQUITETURA pessoalmente, ou melhor, com a ajuda presencial ou remota, de profissionais, ampliando o potencial e flexibilidade do local onde estão, e melhorando a saúde e vitalidade de seu presente e futuro.
Com o ‘#fiqueemcasa’ surgem novas demandas para o espaço doméstico com o aumento de atividades remotas e virtuais como o teletrabalho, reuniões, aulas, lives e outras.
Nessa nova configuração alguns locais da casa se transformam compulsoriamente em um tipo de cenário ou estúdio improvisado, e passa a ser observado por interlocutores distantes num tipo de invasão de domicílio.
Até mesmo cada co-habitante ou membro da familia passa a necessitar de seu próprio novo ponto de recolhimento pessoal e sonoro para que realize suas tarefas interativas.
O espaço domestico não estava organizado para essas novas exigências e a AUTO-ARQUITETURA propõe o remanejamento crítico das áreas de ação e permanência pessoal a partir das demandas detectadas pela pessoa interessada em melhorar sua qualidade de vida.
Nesse contexto a intimidade dos moradores deve ser mantida, e é através desse remanejo dos locais do dia a dia, principalmente os do trabalho remoto, que a gradação pública-pessoal ideal será alcançada. Isso permitirá que as pessoas revelem, através de suas câmeras conectadas, e da transmissão voluntária de sua imagem, a atitude e argumentos que as fazem sujeitos ativos nas questões de uma nova época convulsa.
A ideia é que esse re-arranjo seja feito com recursos e peças já existentes, sem qualquer nova aquisição, obra ou serviços complexos, numa atitude não consumista e sustentável.
‘Fazer com o que tem’, é o mote. Pode-se através de uma simples revisão de posições do mobiliário, por exemplo, descobrir novas possibilidades de uso, de luz natural, de ventilação e de visadas até então não provadas num lar doce lar.
Os moradores, detectando essas atuais necessidades, podem experimentar a AUTO-ARQUITETURA pessoalmente, ou melhor, com a ajuda presencial ou remota, de profissionais, ampliando o potencial e flexibilidade do local onde estão, e melhorando a saúde e vitalidade de seu presente e futuro.
Tendo em vista a situação quase insuportável a que chegamos onde se acirram as polarizações, a falta de diálogo, a capacidade de aturar diferenças e os ódios.
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Tendo em vista a distância entre pessoas próximas e longínquas quando o individualismo se confunde com egoísmo, personalidade se confunde com vaidade e conteúdo se confunde com dispersão.
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Tendo em vista a presença de um mundo cada vez mais cibernético onde a maioria dos olhares e dedos estão voltados mais às telas digitais do que às janelas, paisagens e semblantes.
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Resolvemos lançar mão de uma das mais antigas ações utilizadas pelos humanos e por alguns animais:
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O ABRAÇO!
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O Abraço em suas diversas possibilidades.
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O Abraço sincero onde quem abraça se desvencilha de preconceitos e mágoas.
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O Abraço com as mãos, braços, peito ou costas, com o rosto, o nariz, talvez com os lábios e as pernas, de olhos abertos ou fechados, e também se possível com o coração e a alma.
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O Abraço onde o corpo se empenhe em demonstrar seu vigor, acolhimento, curiosidade, sensibilidade e abertura à conciliação e ao prazer do encontro.
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O Abraço amigo incluindo afinidades antigas ou instantâneas.
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O Abraço onde os corpos sintam suas superfícies, pulsações, volumes, temperaturas, odores, variações e até talvez sua energia vital e sua porção espiritual.
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O Abraço breve ou duradouro, apertado ou suave.
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O Abraço entre duplas, trincas, casais, grupos, bairros, cidades, nações, sem distinção de etnias, preferencias, credos, idades, culturas, idiomas ou gêneros.
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O Abraço em si mesmo.
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O Abraço que desfaça antigas mágoas, desavenças, dominações, autoridades, inimizades e dúvidas.
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O Abraço mútuo.
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Um Abraço sem preconceito, mas com senso crítico onde sabemos da possibilidade de estarmos sempre evoluindo, e de que está no próximo, a ser abraçado, as possibilidades da paz.
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O Abraço que pode até evoluir em outras atitudes como carinho, beijo e outras volúpias humanas, incluindo a paixão e o amor.
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O Abraço verdadeiro que não se desfaz quando termina.
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O Abraço guarda em si uma revolução.
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Abracemo-nos…
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……………………………………………………………………. João Diniz, outubro 2017
Aqui estão ideias e produção do arquiteto João Diniz e de seu escritório JDArq Ltda incluindo suas várias áreas de interesses e criação que são a arquitetura em suas várias vertentes, a música, o texto, o desenho, a fotografia, a escultura, o design... Este universo de ações reflexivas e produtivas pode ser chamado de transArquitetura. ..........................
Here are ideas and production of the brazilian architect João Diniz and his office JDArq Ltd. including many areas of interest as architecture in its various forms, music, text, drawing, photography, sculpture, design. .. This universe of productive actions can be called transArquitetura.
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João Diniz Arquitetura Ltda
Av. Pasteur 89 / 809,
Santa Efigênia, 30150-290
Belo Horizonte, MG, Brasil
fone / fax: 55 31 32366108
email: jodin@acesso.com.br
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Este não é um blog exclusivamente cronológico, mas uma coleção de ideias que aparecem vinculadas livremente aos assuntos e tags...
This is not an exclusively chronological blog, but a collection of ideas that appear linked freely to the subjects and tags ...
transArquitetura é uma disciplina proposta por João Diniz voltada aos interessados em uma formação multimidia, aberta e não especializada, e não somente a profissionais e estudantes de arquitetura.
De toda forma ela acrescenta também à formação em arquitetura, urbanismo e design, experimentos nas áreas da poesia/literatura, fotografia, vídeo-arte, desenho, pintura, cenografia, escultura, consciência crítica/corporal/espiritual e também a exploração de ambientes sônicos e da música.
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Este blog é um local para reflexão e divulgação de ideias e trabalhos, dentro deste espírito interdisciplinar, produzidos pelo escritório de projetos JDArq, pelo projeto multimídia Pterodata, por experiências acadêmicas em curso e por iniciativas pessoais de João Diniz e de outros parceiros.
Assim este espaço funciona mais como um depositário de arquivos e idéias afins, já produzidos ou em fase de produção, do que um registro cronológico e sequencial.
Navegue pelos diversos 'posts' que algo diferente, que te interesse, pode estar mais abaixo.
A grande intenção é o diálogo e a abertura de novos canais de comunicação, então o seu comentário e contato será sempre muito importante.
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- João Diniz é arquiteto, formado pela Escola de Arquitetura da Universidade Federal de Minas Gerais em Belo Horizonte.
- Mestre em Engenharia Civil com ênfase em construção metálica pela Universidade Federal de Ouro Preto em 2004.
- Diretor da JDArq Ltda desde 1989 executando projetos nas áreas de edificações, interiores, design e urbanismo.
- Prêmio Medalha de Ouro no Fórum Mundial de Jovens Arquitetos e Prêmio Rotring em Buenos Aires em 1991. Primeiro Lugar no Concurso BHCentro em equipe em 1989. Prêmios Espaço da Moradia, Obra Edificada, Arquitetura em Aço, Obra de Interesse Social e Livro Publicado do IABMG em 1997, 2002, 2008, 2009 e 2010. Terceiro Lugar nos concursos para o Campus II e para a nova Reitoria da Universidade Fumec em 2003 e 2004. Menção Honrosa na IV Bienal Ibero-Americana de Arquitetura e Engenharia, Quito, Equador, 2004. Prêmio Ville de Saint Pierre, Martinica 2007. Orientador do Highly Commended Project EcoHouse Student Competition, RIBA, Londres 2007.
- Sala Especial na V Bienal Internacional de Arquitetura de São Paulo em 2003.
- Professor Adjunto no curso de arquitetura da Universidade Fumec em Belo Horizonte.
- Já proferiu palestras, cursos e oficinas em diversas universidades e instituições profissionais no Brasil e também na Argentina, Martinica, Espanha, França, Alemanha, Lituania e Polônia.
- É o idealizador do projeto Pterodata que une manisfestações paralelas à arquitetura como fotografia, escultura, poesia, desenho e música.
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- João Diniz is architect, graduated from the Architecture College, Minas Gerais Federal University, in Belo Horizonte. Master of Arts in Civil Engineering specializing in metal construction from the Ouro Preto Federal University in 2004.
- Director, JDArq Ltda, since 1989, in projects for buildings, interiors, design and town planning.
- Golden Medal Award at the Global Forum of Young Architects, and Rotring Award, in Buenos Aires, 1991. First Place in the BHCentro Contest, in teamwork, 1989. Accepted the Awards Dwelling Space, Constructed Building, Steel Architecture, Construction for Social Means and Published Book from IABMG, 1997, 2002, 2008, 2009 and 2010. Third Place in the contests for Campus II, and for the new Principal’s Office for Fumec University, 2003 and 2004. Honor Mention at the 4th Ibero-American Biennale of Architecture and Engineering, Quito, Ecuador, 2004. Ville de Saint Pierre Award, Martinique 2007. Supervisor, Highly Commended Project EcoHouse Student Competition, RIBA, London 2007.
- Special Installation at the 5th International Architecture Biennale in Sao Paulo, 2003.
- Assistant Professor to the Architecture Program, Fumec University, Belo Horizonte. Delivered lectures, courses and workshops in several universities and professional institutions in Brazil, and in Argentina, Martinique, Spain, France, Poland, Lituany and Germany.