ASTROLÁBIO filme curto de joão diniz
Clique em ASTROLÁBIO para assistir a uma navegação urbana por Salvador/Bahia incluindo imagem, sons e textos de joão diniz.
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Clique em ASTROLÁBIO para assistir a uma navegação urbana por Salvador/Bahia incluindo imagem, sons e textos de joão diniz.
Direção, câmera, roteiro, edição de som e imagens: João Diniz
Duração 28 min.
SINOPSE
Uma breve estadia na cidade francesa leva o caminhante/fotografo a visitar alguns de seus principais marcos urbanos não deixando de lado suas reflexões pessoais construindo relações entre estes símbolos e seu olhar estrangeiro. A câmera percorre informalmente o espaço urbano captando quase que secretamente aspectos e sons cotidianos e os combinando na intenção de construir a memória de um andarilho atento.
CINECURRÍCULO
JOÃO DINIZ é arquiteto fundador e diretor da JDArq Ltda e professor universitário, e tem seu nome ligado à contemporânea arquitetura brasileira com obras construídas, premiadas e publicadas, fazendo, algumas delas, parte da paisagem de Belo Horizonte, cidade onde vive.
Ele costuma dizer que chegou à arquitetura através da poesia e da fotografia, que pratica desde adolescente, e que através delas aprendeu a investigar espaços, luzes, enquadramentos, e também o ritmo e o sentido dos objetos e das idéias. Publica em 1979 o livro ‘Com vidro nos olhos’ com suas fotografias e poesia de Cacá Brandão e a partir de então tem participado como fotógrafo de diversas performances, exposições individuais e coletivas e da publicação de outros livros como ‘Polskantor, ‘Quedadágua’ e ‘Visible Cities’.
Tem colaborado como fotógrafo de cinema com os realizadores da UFA Audiovisual, Fábio Carvalho e Isabel Lacerda, em filmes como ‘O tempo do corte’, ‘Jimi Hendrix e a fonoaudióloga’, ‘Um foguete parou na porta’ e ‘Olhocinefoto’; além de sua produção autoral unindo sons, música, falas, textos e imagens, em peças breves tais como ‘Álém’ e ‘Liquidofício’ que chama de ‘cine-clips’ e que têm sido publicadas e divulgadas na internet ou em suas apresentações ao vivo. Em 2014 finaliza o curta metragem de sua autoria ‘Parisk’, em que cuida pessoalmente de todas as etapas de produção.
É o criador do projeto multimídia “Pterodata” que se dedica a produções nas áreas da fotografia e vídeo, composições sonoras, gravações, colaborações e performances poéticas com músicos, atores, locutores, artistas visuais, jornalistas e cenógrafos.
A partir dos anos 90, quando começa construir seus projetos, passa a refletir e escrever sobre eles e publica em 2002 e em 2010, respectivamente, os livros ‘João Diniz Arquiteturas’ e ‘Steel Life: arquiteturas em aço’ apresentando suas arquiteturas projetadas e construídas. Simultaneamente participa de outras edições, exposições e performances voltadas à fotografia, vídeo, poesia e música.
Estas ações reafirmam sua ligação com uma atitude autoral e interdisciplinar voltada ao lado humano do cotidiano, à observação dos ambientes urbanos e sociais e ao interesse pela composição coletiva, visando a busca de um espírito critico e poético.
o press release:
JOÃO DINIZ no SARAU DO MEMORIAL
O arquiteto João Diniz apresenta a performance multimídia ‘Cidades Visíveis’ no projeto Sarau do Memorial no Memorial Minas Gerais Vale em Belo Horizonte, no domingo 24 de novembro em duas seções às 11:00 e 13:hs.
A performance que une poesia, fotografia, vídeo e música, acontece para marcar o lançamento do novo livro de João Diniz o ‘Visible Cities’ que é um relato em fotografia e texto poético de 14 cidades por ele visitadas no Brasil, América do Norte e Europa (ou sejam: Paris, Nova Iorque, Rio de Janeiro, Lisboa, Montreal, Cracóvia, São Paulo, Roma, Varsóvia, Barcelona, Brasília, Sofia, Miami e Gdansk).
A apresentação contará com a presença de João Diniz que fará leitura de textos do livro junto com a jornalista Daniella Zupo, serão também apresentadas fotografias da edição e sons compostos pelo autor. A projeção das imagens ficará por conta de Renata da Matta e Isabel Diniz e a curadoria do projeto Sarau do Memorial é de Wagner Merije.
Este trabalho propõe um diálogo com o conhecido livro ‘Cidades Invisíveis’ de ítalo Calvino onde este autor italiano descreve cidades inexistentes e imaginárias e pode também ser entendido como uma abordagem possível de ser feita por qualquer pessoa que queira interagir com cidades e espaços diversos. Desta forma a performance e a edição podem ser entendidas como um ‘procedimento itinerante’, uma proposta aberta e interativa.
O livro é uma edição bilíngüe (português/inglês) de 420 páginas com fotografias, textos e projeto gráfico do autor, tradução e tratamento de imagens de Luiza Ananias (bolsista Fumec) e colaboração de Carolina Araújo (bolsista Fumec) e Isabel Diniz. Textos do posfácio por Marcílio Gazzinelli, Fábio de Carvalho, Carminha Macedo, Marcelo Xavier e Álvaro Gentil. Edição da transBooks, apoio do programa Propic da Universidade Fumec e pode ser visualizado na íntegra e adquirido no link http://br.blurb.com/b/4425225-visible-cities
A jornalista Patrícia Cassesse do jornal ‘Hoje em Dia’ de Belo Horizonte me surpreendeu ao me pedir uma entrevista escrita, com perguntas que achei bem boas. Então respondi ao seu email com o texto abaixo, o que gerou a bela matéria na edição do cadernos de cultura do jornal em 24/11, com direito a capa e página interna.
1) São 14, as cidades visitadas… Como se processou a escolha de cada uma? Vc foi a turismo (digo, motivado por uma vontade de conhecer especificamente esses centros) ou a trabalho? P q há, neste rol, cidades que são consideradas turísticas, mas outras, nem tanto… Como foi parar em Gdansk, por exemplo?
2) Como esse projeto foi se delineando em sua cabeça? Como “as costuras” foram feitas, como se processou essa ideia de dialogar com Calvino? Alguém te sugeriu, era uma leitura antiga que veio à sua mente?
3) Bem, essa pergunta “entrega” que ainda não deu tempo de conferir o livro pela internet, mas vamos lá… como vc estruturou essa junção de fotos e textos poéticos?
4) Gostaria que “temperasse” essa conversa online com uns dois casos dignos de nota ocorridos nessas suas incursões pelo mundo, que reverberaram em seu trabalho… Casos curiosos, engraçados, talvez tristes…
E, claro, João, fique super à vontade para acrescentar o que julgar pertinente (sorry, mas, assim como a cidade onde vc nasceu, preciso perguntar: quantos anos vc tem?)
PTERODATA ao vivo em ‘Ábaco Suíte’ no CCUFMG, BH, 10/04/13 com: João Marcelo (banjo, trombone, percussão), João Diniz (programações sonoras, texto, vídeo, fala), Leri Faria (fala, canto, violão), Rick Bolina (guitarra), Renata da Matta (edição de vídeo, projeção, cenografia), Bel Diniz (edição de vídeo, fotografia, cenografia).
matéria no jornal ‘O Tempo’ de Belo Horizonte
Em setembro de 2012 João Diniz apresenta ´Ábaco’ novo cd do coletivo Perodata que nasce da ideia de criar uma versão sonora para o livro de poesia de mesmo nome lançado por ele e a editora ´Asa de Papel´ em 2011.
Neste trabalho JD e o Pterodata mantêm a proposta de realizar composições sonoras híbridas, incluindo poesia, música, espaços sônicos, falas, cantos e vídeo, alinhada com a ideia da ‘transArquitetura’ que propõe, através destas mídias diversas, a possibilidade de uma arquitetura expandida, na criação de ambientes performáticos e apresentações interdisciplinares.
O disco, bem como a apresentação multimídia de lançamento denominada ‘Ábaco suite multimídia’, propõe a criação de ambientes a partir de faixas instrumentais compostas em computador por João Diniz e que têm a participação de músicos e artistas colaboradores tais como: Rick Bolina na guitarra e/ou baixo em todas as faixas; do músico senegalês Zal Sissokho nos vocais e na kora, um tradicional instrumento africano; Ricardo Cheib na bateria e percussão; Leri Faria nos vocais e falas; Marilene Clara nos vocais; Maria Bragança no saxofone; e também das falas de Daniella Zupo e da arquiteta e poeta polonesa Dorota Wisniewska.
O ábaco é um instrumento ancestral de cálculo que há séculos vem formulando perguntas e dando respostas através de suas contas que sugerem números e seus significados. Neste trabalho livro e disco se integram numa soma suportes e sentidos onde ler/escrever e ouvir/tocar se complementam na busca de uma composição integrada e expandida.
Clique aqui para ouvir o cd Ábaco
FAIXAS:
FICHA TÉCNICA:
JOÃO DINIZ: composição, arranjo, sequenciamento digital, controller e textos (1 a 10), fala (2, 5)
RICK BOLINA: guitarras (1 a 10), baixo (1 e 2), arranjo (2)
ZAL SISSOKHO: kora (2, 4, 7, 9), letra em mandingue, melodia e canto (2)
RICARDO CHEIB: bateria (3, 4, 10), percussões (5)
LERI FARIA: canto e melodia (1), voz (8, 10)
MARILENE CLARA: canto (6, 8), fala (6)
MARIA BRAGANÇA: saxofone (10)
DANIELLA ZUPO: fala (7)
DOROTA WISNIEWSKA: texto em polonês e fala (10)
direção artística, produção e mixagem: João Diniz
engenheiro de som, mixagem e masterização: Ricardo Cheib
Gravação: Estúdio Bemol e tranStudio, Belo Horizonte, Brasil de outubro de 2009 a julho de 2012
Fotografia: Marcílio Gazzinelli
Arte Gráfica: Délio Campos, Bel Diniz, João Diniz e José Luis Baccarini
AGRADECIMENTOS:
Obrigado a: Rick Bolina, Márcio Diniz, Leri Faria, Ricardo Cheib, Zal Sissokho, Marilene Clara, Maria Bragança, Daniella Zupo, Dorota Wisniewska, Álvaro Gentil, Roberta Blasco, Marcelo Xavier, Délio Campos, Marcílio Gazzinelli, Dirceu Cheib, Ibrahima Gaye, Maurício Silva, Paloma Pimenta, Daniel D’Olivier, Renata da Matta, Clara, Isabel, João Marcelo Ricardo, Lúcia e Angela Diniz, Café Book, Editora Asa de Papel, Estúdo Bemol, Café da Manhã, BID, Garage Band e www.
As imagens exibidas no vídeo, assim como o áudio da edição, nos trazem diversos aspectos relacionados às características que não se prendem à uma única nacionalidade, mas que pelo contrário, apresentam um mundo único, sem fronteiras.
Talvez a própria uniformidade da animação que introduz e finaliza o vídeo possa exemplificar esta característica, com ritmo e cores bem definidos e sem distinção entre os elementos, exemplo esse que pode ser reafirmado em outros momentos deste trabalho. De uma outra maneira também se pode captar uma relação inserida nas faixas de áudio que mistura elementos melódicos, música eletrônica e com a inserção de vozes e cantos, numa estrutura rítmica que não privilegia nenhum fator em específico mas se faz através da combinação dos mesmos.
Talvez pela carga simbólica da imagem ou mesmo da linguagem escrita, presente somente no vídeo, pode ser mais facilmente colocada uma relação direta com o sentido de Terra como habitat de todos, sem fronteiras. O globo como é colocado, captado em diversos momentos, mostra toda a urbanidade presente através da luzes das cidades, percebidas do espaço, pelas imagens do satélite tal como poderia ser percebida pelo olho nu e também por aquilo que só pode ser percebido através do uso da tecnologia, exemplificada pela imagem da Terra e suas diferenças de altitude. O uso deste tipo de ferramenta nos permite perceber o planeta como um todo, sem distinção de quaisquer tipos de fronteiras, sejam elas étnicas, religiosas, culturais ou sociais, diferenciando-se apenas o dia e a noite, sua topografia, explicitada pela presença de cores, texturas e do jogo entre luz e sombra presente nas imagens.
O Vídeo também contrapõe, de certa maneira, o homem como parte da natureza (como um mamífero e parte da evolução) e as construções humanas e suas convenções sociais (tal como vista nas imagens da retirada da liberdade), e a conseqüente geração de alguns efeitos da sociedade como a exclusão, e a vulnerabilidade humana.
nota: estes comentários críticos acima são do ‘assessor 3’ do conselho editorial da revista ‘Virus’ numa análise para publicação na edição 4, me pareceram dedicados e importantes para explicar o ‘Welt”, embora não o conheça agradeço a ele pela atenção. (jd)
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João Diniz Arquitetura Ltda
Av. Pasteur 89 / 809,
Santa Efigênia, 30150-290
Belo Horizonte, MG, Brasil
fone / fax: 55 31 32366108
email: jodin@acesso.com.br
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