VETOR VIVO arquitetura em aço por João Diniz

uma exposição de arquiteturas + es.cult/trut.uras em aço

APRESENTAÇÃO

O MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal apresenta VETOR VIVO, a partir de 9/7/21 apresenta a exposição do arquiteto João Diniz que traz projetos arquitetônicos e es.cult/trut.uras realizados em aço compondo um conjunto de ideias espaciais, ao mesmo tempo habitáveis e artísticas.

As peças feitas em aço Gerdau foram concebidas de forma experimental e gestual através de maquetes em madeira respondendo às geometrias poliédricas, que proporcionam a estabilidade dos volumes definida pela articulação geométrica das linhas e arestas.

Segundo João Diniz,

“as barras retilíneas ou vetores estruturais podem ganhar vida a partir da manipulação, ao mesmo tempo, racional e intuitiva do aço, o que permite realizar tanto esculturas lúdicas e imaginárias, quanto edifícios reais e duradouros”.

A exposição apresenta 10 es.cult/trut.uras recentes do arquiteto, além do vídeo com seus principais projetos com estruturas e materiais metálicos.

REFLEXÕES FACETADAS

Formulações poético-teóricas sobre a exposição Vetor Vivo

por joão diniz / 2021

1

A reta é a conexão natural e direta entre dois locais, podendo conformar uma trama estável de intenções articuladas.

2

O Vetor Vivo nasce na harmonia da teia projetada e construída, revelando o fluxo das forças invisíveis através da geometria organizadora.

3

O traço sintético, principal célula da composição, é a semente da figura que revela o volume e propõe o espaço que repensa o vazio.

 4

Uma ausência ativa penetra o vácuo conectando seus ocos com uma ideia magnética que é, ao mesmo tempo, o texto e o desenho do pensamento.

5

No ambiente gerado por riscos experimentais nasce o idioma poliglota de conexões que conjugam uma múltipla sintaxe matemática e espacial.

6

A gravidade pousa através de vias condutoras, potencializando uma comunidade solidária de pontos, que deixam de ser abstratos ao realizarem a estrutura resultante.

7

A sombra descreve o arco móvel de contastes numa locução dinâmica que caminha com as fontes de luz ao longo do tempo contínuo.

8

O sólido resultante é como um cristal com sua habitável transparência onde, posições ainda inocupadas, são densas como um liquido estável e salubre.

9

O voo é a rota aérea onde se traça a imaginada meta, sujeita às solidas mudanças do ar e das miradas.

10

A linha do olhar é também uma dirigida intensão do buscar e do perceber, através de um especial enfoque, confirmando a possível unidade resultante.

11

Quando passa um cometa, ou se esboça uma figura, tem-se a ideia abstrata de trajetórias lineares, que só o caos ou a precisão, podem projetar, indicando uma órbita cheia de encantos e riscos.

12

Nas constelações, como nos desenhos, se conformam hipotéticas figuras que recitam mitologias sustentadas culturalmente por séculos de observações e indiferenças. 

13

O ativo repouso das rígidas barras compositivas promovem na poliédrica reticula a expressão múltipla de um ser multifacetado.

14

Quando as dinâmicas lineares aterrissam, entende-se a integração entre o solo e o ar, afirmando que o terreno e o cósmico se atraem.

EQUIPE VETOR VIVO:

João Diniz: projetos arquitetônicos, esculturas e concepção da exposição

Jessica Neves: arquiteta colaboradora

Bel Diniz: fotografia
Fabricação das Peças:  Accero Arte em Aço  

Vídeo ‘Arquiteturas em Aço por JDArq’:

Edição: Daniel Ferreira

Produção: Bel Diniz 

Fotografia: Marcilio Gazzinelli, Bel Diniz, Eduardo Rossi, Gustavo Romanelli, Joao Diniz 

Trilha Sonora: PTERODATA com a participação de: Zal Sissokho, Lamia Ryl, Marilene Clara , João Marcelo, Márcio Diniz, Rick Bolina, João Diniz 

Agradecimentos:

Bruno Castilho, Márcia Guimarães, Equipe MMGerdau, Lucas Carvalho, Beatriz Quaresma, Iara Napoli,  Bel Diniz, Daniel Ferreira, arquitetos e estagiários colaboradores no escritório JDArq, engenheiros e construtores, pessoal das obras, clientes e usuários dos projetos. 

Realização: MM Gerdau: Museu das Minas e do Metal

Patrocínio: Gerdau

Apoio: CBMM

EQUIPE MMGerdau:

Direção: Márcia Guimarães

Assessoria de Direção e Projetos: Mateus Nogueira

Assessoria de Comunicação: Paola Oliveira

Coordenação de Eventos: Stanley Dias

Coordenação do Educativo: Suely Monteiro

Curadoria de Geociências: Andrea Ferreira

Coordenação de Manutenção: Luciana Santos

Coordenação de Museologia: Carlos Jotta

Coordenação de Programação: Alexandre Milagres

Coordenação de TIC: Alexandre Livino

Design: Ana Paula Costa Andrade

…COM OS ANDRÉS

Foi no início dos anos 80 que entrei em contato com os Andrés. Eu já conhecia a importância do trabalho cultural de Maria Helena como pintora, pensadora e educadora, e sabia também que ela era a mãe de uma turma talentosa que eu já admirava.

Primeiro conheci o Arthur, de quem fui colega na Fundação de Educação Artística em BH, onde fiz aulas de teoria musical num semestre sabático em que eu aguardava para ingressar na escola de arquitetura da UFMG.

Depois foi o Maurício, colega arquiteto, companheiro de aventuras profissionais e editoriais nas revistas Vão Livre e Pampulha, onde escrevemos artigos em parceria, e que é, desde então, um interlocutor sábio em questões de arquitetura, ecologia, meio ambiente e espiritualidades.

Nessa época fiz também aulas de yoga com a Eliana e essas práticas me acompanham até hoje em ações e pensamentos ligados ao equilíbrio corpo-espírito e a outras consciências ligadas à alimentação e à não violência.

Com Ivana colaborei como fotografo, ajudando na divulgação de exposições. Nela admirei a polivalência da artista visual, poeta, atriz e cantora; o que me confirmou as possibilidades interdisciplinares da arte, o que, desde aquela época, já me interessava.

Com Euler me interessam conversas em torno de sua experiência no campo, com forte pegada ambiental, um exemplo pragmático complementar às minhas reflexões, às vezes teóricas, sobre agricultura e ecologia.

E finalmente Marília, a irmã que conheci por último, e com quem não foi menor a afinidade. São muitos os assuntos em comum: história, artes visuais, micro políticas, dentre outros. Marília me ajudou, com sua visão precisa, em textos críticos e curadoria nas exposições ‘Trama’ e ‘Typos Extraños’ que fiz em BH; além das edições de dois livros que publiquei pela editora C/Arte da qual foi fundadora e diretora. Mais recentemente, ela me convidou para a diretoria do IMHA: Instituto Maria Helena Andrés o que aceitei de pronto, entendendo que essa seria uma boa oportunidade para estar por perto dessa turma serena e criativa.

O convívio com esses irmãos e irmãs frequentemente me aproxima de Maria Helena, a grande mãe. Ela, com todo respeito merecido por sua trajetória artística e longeva sabedoria, sempre me dedica calorosa atenção e estímulos, se mostrando constantemente interessada em minhas ações, e estando frequentemente pronta a fazer comentários positivos, me incentivando a avançar em ações ligadas à arte e cultura. Ela me dedicou espontaneamente um importante texto sobre a exposição ‘Trama’ que fiz na galeria da Asa de Papel em BH.

Tudo isso sem falar da jovem geração de netos que vem chegando, e já mostrando competência em suas áreas de atuação. A estes tenho especial admiração por Elena e Roberto, como arquitetos; e por Alexandre como músico.

Chego a esse distanciado ano de 2021 junto com os Andrés trabalhando no projeto de diálogos virtuais incentivados pela lei Aldir Blanc, onde, a cada encontro remoto, vamos apresentando realizações e ideias, e juntando mais pessoas interessadas na arte, cultura, natureza e amizade.

Sou grato por essas vivências que me confirmam a possibilidade da existência de uma grande família que congrega pessoas ligadas por laços sanguíneos a outros parceiros afins, num propósito comum de produzir afetuosamente o belo, o saudável e o justo.

joao diniz, março de 2021

SEMIBREVE e-book de joão diniz

Conheça/adquira essa publicação no link: https://amz.onl/jcHmLsj

Nesse seu livro SEMIBREVE o autor pratica uma síntese de ideias poéticas e filosóficas de forma compacta onde o texto conciso e preciso acessa ideias significativas para uma visão artística e libertária do cotidiano.

A leitura que, pode ocorrer de forma rápida ou descontínua, poderá trazer reflexões e desdobramentos criativos e motivacionais aos que interagirem com esses textos.

TURMA por joão diniz

pingüins tropicais, gambás sobreterrâneos, arquitetos de nuvens

poetas de silêncios, cenógrafos da bondade, cantores de perfumes

cozinheiros de carinhos e guerrilheiros de descansos…
.
professores de perguntas, funcionários de respostas, empresários do espírito

fotógrafos da verdade, sérios gargalhantes, centrados gozadores

promissores instantâneos e porta-vozes de surpresas…
.
médicos de sanidades, longevas bailarinas, amantes transparentes

beldades em discrição, engenheiros de delicadezas, atletas sem competição

costureiras do entendimento e domésticos peregrinos…
.
… tem de tudo na minha turma
.
soldados da humanidade, aposentados criativos, empolgados idosos

economistas da distribuição, urbanistas da natureza, maduros adolescentes

feiticeiros de ferias e sacerdotes do convívio…
.
provisórios melancólicos, anjos na multidão, fadas com caridade

musas de analfabetos, ricos em amizades, carentes esperançosos

conjugues em liberdade e pacientes conquistadores…
.
inspirados ociosos, ébrios de consciência, galantes não ansiosos

abastados desprendidos, modistas sem estação, lideres generosos

fatigados com disposição e sábios aprendizes…
.
…. tem de tudo na minha turma
.
texto joão diniz (pelo dia do amigo)

O LIVRO DAS LINHAS de joão diniz

A edição ‘O LIVRO DAS LINHAS’ lançado em dezembro de 2020 pela Caravana Editora está disponível também como e-book. No link https://caravanagrupoeditorial.com.br/produto/o-livro-das-linhas-e-book-formato-kindle/
A coordenação editorial é do super Leonardo Costaneto
Leia a apresentação do livro escrita pelo poeta Tonico Mercador

“O poeta é um arquiteto de ilusões no deserto”.

O verso acima faz parte de um poema escrito por mim há mais de 20 anos e publicado no Suplemento Literário do Minas Gerais: “As 10 Máscaras do Poeta”, inspirado nos amigos arquitetos que conseguem construir algo tão sólido e tão volátil quanto uma casa ou um sonho. Não sem razão, lembro que o “Manifesto das Sete Artes”, escrito por Ricciotto Canudo em 1923 estabelece a Arquitetura como uma das artes clássicas, juntamente com a Literatura, Escultura, Música, Pintura, Dança e Cinema. Dentre esses inspirados e inspiradores amigos artistas arquitetos, João Diniz se destaca, utilizando a literatura como arcabouço e a poesia como elemento para erigir sua catedral de sons com palavras-pilares que sustentam o seu mundo concreto e abstrato. Neste criativo, insensato, absoluto Livro das Linhas, cujos versos se empilham como um edifício, uma torre, um castelo, João Diniz confirma Kandinsky em seu livro Ponto e Linha sobre o Plano: “A linha geométrica é um ser invisível. É o traço que abandona o ponto ao se mover e, portanto, é o seu resultado. Surge do movimento ao destruir o repouso total do ponto. Aqui se dá o salto do estático ao dinâmico”. Aqui, são várias as linhas que se movem, como se João Diniz quisesse, com elas, mostrar que é possível semear o deserto com palavras, que poemas podem conduzir o homem abandonado, o homem só, a uma outra paisagem, a um estimulante devir”. Tonico Mercador

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AUTO-ARQUITETURA: uma possibilidade

Com o ‘#fique em casa’ surgem novas demandas para o espaço doméstico com o aumento de atividades remotas e virtuais como o teletrabalho, reuniões, aulas, lives e outras.

Nessa nova configuração alguns locais da casa se transformam compulsoriamente em um tipo de cenário ou estúdio improvisado, e passa a ser observado por interlocutores distantes num tipo de invasão de domicílio.

Até mesmo cada co-habitante ou membro da familia passa a necessitar de seu próprio novo ponto de recolhimento pessoal e sonoro para que realize suas tarefas interativas.

O espaço domestico não estava organizado para essas novas exigências e a AUTO-ARQUITETURA propõe o remanejamento crítico das áreas de ação e permanência pessoal a partir das demandas detectadas pela pessoa interessada em melhorar sua qualidade de vida.

Nesse contexto a intimidade dos moradores deve ser mantida, e é através desse remanejo dos locais do dia a dia, principalmente os do trabalho remoto, que a gradação pública-pessoal ideal será alcançada. Isso permitirá que as pessoas revelem, através de suas câmeras conectadas, e da transmissão voluntária de sua imagem, a atitude e argumentos que as fazem sujeitos ativos nas questões de uma nova época convulsa.

A ideia é que esse re-arranjo seja feito com recursos e peças já existentes, sem qualquer nova aquisição, obra ou serviços complexos, numa atitude não consumista e sustentável.

‘Fazer com o que tem’, é o mote. Pode-se através de uma simples revisão de posições do mobiliário, por exemplo, descobrir novas possibilidades de uso, de luz natural, de ventilação e de visadas até então não provadas num lar doce lar.

Os moradores, detectando essas atuais necessidades, podem experimentar a AUTO-ARQUITETURA pessoalmente, ou melhor, com a ajuda presencial ou remota, de profissionais, ampliando o potencial e flexibilidade do local onde estão, e melhorando a saúde e vitalidade de seu presente e futuro.

Vamos tentar?

Joao Diniz / agosto 2020

CANTO AO BATISMO

nós te batizamos

em nome do pai, do filho,

da mãe, irmãos, avós, tios, primos,

amigos presentes, e futuros,

e do espírito santo

e de todos outros espíritos do bem

e aproveitamos para pedir em união:

que águas como a derramada

por João sobre Jesus no rio Jordão

permaneçam puras em nossa terra

e em outros cantos do planeta

e que nos lavem de todo desamor, arrogância,

tirania, dominação, indiferença e desanimo

pela vida que seguirá adiante, individual e coletiva

que essa pureza transparente,

possa te acompanhar pelos caminhos

nas varias etapas da existência,

desde a semente, no corpo da mãe,

à maturidade entre os mais jovens e descendentes

que saibas combater

as forças e energias opostas

com atitudes de compaixão, fé e liberdade,

plenas de tolerância, decisão e entusiasmo

que a alma se sobreponha à matéria

e que a construção de riquezas

acumule uma fortuna de paixões, companheiros,

instantes inesquecíveis, explosões de sentidos,

carinhos e epifanias,

neutralizando qualquer possibilidade de pecado,

banal ou original

que tenhamos juntos uma postura de gratidão

e disposição para reescrever as orações

em função das circunstancias, lutas,

necessidades e conquistas de cada momento

e que esse batismo seja diário

p/ Eduardo, Nina, Marcelo, Nuno

jd 2016

NO ANO QUE VEM joão diniz

quero no ano que vem

que todos sejam alguém

que não mais haja o pobre

o desprezado o preconceito

o autoritário presunçoso

o entristecido e o mau sujeito

no ano que vem espero

que a paz prevaleça

que o raivoso desapareça

que o inferiorizado cresça

e que só importe o que vale

e que o fanático se cale

percebendo que o ódio

é um mau remédio

no ano que vem confio

que o planeta floresça

que a fogueira se apague

que se limpe o rio

que um responsável apareça cuidando da grande floresta

e do que nela ainda resta

no ano que vem conto

que não falte trabalho

carinho diálogo brincadeira encantos amizade e tolerância

e que sobre tempo para infância

e muita disposição

para arte laser educação

verdade ciência perdão

para o abraço e a troca

e que sobre paciência

harmonia humildade

aprendizado e alegria

da calma vontade inspiração

medicina natureza poesia

no ano que vem

que se abra a porta

da cultura meditação filosofia

música dança arquitetura

e tudo mais que importa

que o ano que vem

aconteça a cura

da ira do rancor e do falso

do virus da mentira do atraso

do preconceito do egoísmo

do desamor da violência

do desprezo e do racismo

que no ano que vem

estejamos saudáveis e livres

da demagogia do atraso

da peste da treva do fascismo

da intolerância e do descaso

que estejamos distantes

dos rompantes do malvado

e de seus negócios sem troco

no ano que vem

e salvos

de suas gritadas preces

e de promessas aos fantasmas

e aos santos de pau oco

que no ano que vem

vivamos a epifania

onde o bem se revela

transformando cada dia

e nos dando muitos

recursos triunfos e amores

e que tenhamos saúde e vacinas

alto astral e bons climas

descansos tarefas acolhimento

silêncios e nobres pensamentos

na selva e na praia

na capital no interior

no campo e na cidade

no país e no exterior

sem futuro ou saudade

que o ano que vem seja agora

que esse ano novo

dure o tempo que for

e que logo aconteça

no bom gesto e no calor

que cada um de nós

ao outro ofereça

joao diniz / dez 2020

SEMIBREVE um livro instantâneo

AFORISMOS NOVOS por joão diniz

Fanáticos não se avaliam.

Admirar assemelha.

A amizade é uma ampliação.

Reconhecer a própria pequenez é um passo para a grandeza.

Num güenta ou num qué? Se c qué c güenta.

Ouse e goze.

A maturidade afina as pretenções.

Deus quer que falem por si mais que por ele.

Deus é mais vivo em quem não pensa nele.

Deus está em cada um e ficar falando muito dele pode ser um ato de vaidade pessoal. Mãos à obra e façamos em silêncio nossa obra tentando uma relação divina com o próximo e o com o mundo.

Para contemplar saia do templo.

Só acontece, a bela, quando se esquece dela.

A matéria não sofre o que as pessoas sofrem por ela.

Quem inventou a intimidade não gostava de internet.

A linha da vida te desenha.

Canalhas se humanizam quando dormem.

Tolere para que te tolerem. 

Em tensões  geralmente resultam divergências de  intenções.  

A inveja desmerece a vitória alheia. 

Para o que vê e ouve a imagem fala por si. 

A auto exposição a qualquer preço pode gerar grandes prejuízos. 

Recomeçar é reconhecer que algo terminou. 

Na dúvida a maioria dos humanos prefere dialogar pela violência. 

Recomeçar é reconhecer que algo terminou. 

A presunção recebe comentários como ataques. 

Não é necessário ser vidente para conhecer evidências.  

“Filha do medo, a raiva é mãe da covardia.” Chico Buarque  

A honestidade é franciscana. 

A boa vontade prefere não insistir. 

O que é tem urgência de ser. 

Infelizmente aqui não lidamos com a infelicidade.

A letra é o idioma da melodia. 

A simpatia não insiste. 

Para conseguir é necessário oferecer. 

Só é amizade se for recíproca. 

Retratar é uma forma de pensar com os olhos. (d’aprés Alberto Caiero) 

Se quer atenção atente-se aos outros. 

Quem doa, ganha. 

Namorar para suavizar o mundo. 

Não existe verdade por conveniência. 

 Quem ama exagera bem. 

Inspiração é um atalho no labirinto. 

Ser povo nos une. 

Seja por onde anda. 

Não se obriga o voluntarismo. 

Prestigie não explorando. 

Cada versão tenta se apropriar do fato. 

A maioria das artes fica eternamente inédita. 

A dignidade se revela ao lidar com inimigos. 

Cada passo um presente.

Ande consigo.

És teu caminho. 

No empate os dois lados se julgam melhores. 

Só falam mal os mudos de bem. 

…influencia por sua capacidade de ser. 

O consciente será sempre um desajustado. 

O excesso de opções pode se resumir a nenhuma. 

Importâncias não se comparam. 

A beleza tem muitas camadas.

A estupidez é também uma declaração de princípios.

Os idiotas riem de si mesmos. 

A espiritualidade não necessita de provas.

Quem desenha se explica.

O bom ego não é egoísta. 

A linha é a semente da ideia. 

A melhor satisfação se declara. 

O desenho é a primeira figura da imaginação. 

As igualdades, em algo, sempre diferem. 

Perdoe-se pelo próprio mau humor.

Somos todos iguais até que prevaleça a arrogância.

Quem não agradece não merece um presente.

Nada mais íntimo do que a ideia própria.

Estava tudo bem até que o poder se manifestou. 

A cura é uma espécie de paciência.

O mais fraco terá sempre maiores dificuldades para argumentar.

Os humanos nem sempre são humanitários.

O imediatismo reduz o valor do instante.

O desenho é um texto em todos idiomas e quem desenha é como um poliglota. 

A história é composta por alguns fatos e muitos esquecimentos. 

Nada mais instrutivo que a falta. 

O proveito é o destino de oportunidades passageiras. 

Discípulos muitas vezes abdicam de sua capacidade de pensar.

Um líder solidário responde pelos atos de sua equipe. 

Todo larapio tem seu carisma. 

A meia verdade pode ser uma grande mentira. 

A intolerância faz que conceitos limitados se tornem preconceitos. 

Um presunçoso enganador nunca pedirá desculpas ou fará uma autocrítica. 

Entender é não confundir o que é com o que poderia ser. 

Dissimulados nunca assumem.  

O interesseiro falsifica amizades. 

O frustrado valoriza seu próprio complexo de inferioridade. 

O ingênuo convicto pode ser mais acertivo que o erudito vacilante. 

Um pesadelo não deve encerrar sonhos. 

Oportunidades não obrigatoriamente forjam oportunistas.  

O Bonfim não justifica os meios. 

Os enganadores preferem o anonimato.

Ao lidar com a matéria o espírito revela suas qualidades. 

A paixão supera os compromissos. 

A primeira pedra carece de atiradores. 

A impressão secreta só se revela sob pressão direta. 

O roubo gostaria de encurtar seu prazo de validade. 

O lucro pensa que justifica seus meios escusos. 

Enquanto a bondade é serena, a maldade procura agir. 

Nada mais transferível que a culpa. 

Otários se suportam. 

Em terra de falso que tem um brio errou?

Fome é uma pressa na barriga. 

A essência evita o excesso.  

…enquanto muitos falavam pelos cotovelos, alguns diziam com as pontas dos dedos, como num carinho.  

Não brigue com amigos por causa de inimigos. 

Quando a verdade é relativa, o sigilo é público.

A disposição ao diálogo já é um passo ao entendimento. 

A inspiração gosta de ser buscada. 

O favor não espera elogios.

Para não copiar, cite-se. 

O fazer requer continuidade.

O atento nem sempre é atendido. 

Pouco é muito mais que nada. 

Quem faz corre o risco de não ser capaz. 

O espontâneo não é necessariamente desejado.

A disciplina minimiza a cota de sacrifício.

O hábito é amigo da vontade.

O polemista prefere o desacordo.

Sou quando somos. 

A discórdia une os inimigos.

 Ninguém está cobrando mas descubra.

O começo é a fertilidade do tempo. 

A escrita é uma tradução do silêncio.

O melhor entusiasmo é espontâneo.

A promessa adia o presente.

A consideração inaugura diálogos.

A boa rotina admite novidades.

Suas reflexões são seu melhor espelho.

O afeto é um gerador de confianças. 

A disciplina ameniza a obrigação.

A teimosia abusa dos argumentos.

A maioria dos ladrões tiveram suas memórias roubadas.  

Todo vazio está cheio de significados. 

O falecido gostaria de ser tão elogiado em vida.  

Só o conhecido pode ser negado. 

O aprendizado desafia inércias. 

Inimizade é uma doença mútua. 

Até o fraterno exige tolerância. 

Conselhos não se impõem.  

Os insones tentam silenciar seus travesseiros. 

A dispersão teme objetivos.  

O amor eterno só possui seu desapego. 

As alegrias duráveis são mais discretas. 

Suas ideias lhe pedem refúgio. 

Asile a inspiração. 

A distancia aproxima sentimentos. 

Escute bem a própria voz para que não seja mal ouvida pelos demais. 

A saudade não deixa que o passado passe. 

Para o maduro o futuro está cada vez mais presente. 

A boa dúvida não nega. 

A segurança limita a aventura. 

A teimosia arrisca certezas. 

A analogia é o espelho do aprendizado.  

A inteligência argumenta quando deduz. 

A criatividade muitas vezes está em reconhecer o talento alheio. 

A falta se agrava com a desculpa leviana. 

Explicações anulam sentidos. 

A saúde é a droga mais pura. 

O falso pacifista nunca quer ser questionado.

…além das montanhas está a curiosidade. 

Só as paixões semeiam saudades. 

A atenção é em si um elogio. 

Em uma triste pátria a alegria pode ser revolucionária. 

O desconfiado assusta com a gratidão. 

A metáfora é a licença poética da realidade. 

Facilite preferindo proximidades. 

Um convite insistente não deve se tornar uma cobrança. 

Se sempre há tempo para as prioridades, priorise-se. 

A esperança é a ultima que morde. 

Se chegou até aqui tem algum valor. 

Se não está empatado estará em patadas.

Para o intolerante não existe carinho. 

…talvez eu sirva. 

O canto sobrevive aos surdos que conversam tanto. 

A resolução sucede a preferencia. 

É virtual o ex real. 

A duvida gosta de explicar. 

Melhor fazer o que não existe. 

A principal ação é o não feito por obrigação. 

O album de familia agora ê publico. 

O humor mede o amor. 

A boa voz sabe ouvir. 

Alguns sentimentos se explicados deixam de sê-los.  

Viagem são só as possíveis. 

Viagem não acaba, repousa. 

Quanto mais próximo o futuro, melhor para a promessa. 

Os melhores sonhos se realizam diariamente. 

Não é necessário ser discipulo para se entender com os mestres. 

Quem acredita em pecado costuma falar muito em Deus. 

A arena do mundo é a televisão. 

A felicidade é o maior trofeu. 

Foro intimo não precisa propaganda. 

As privacidades se vulgarizam ao serem publicadas. 

A zona de conforto pode ser um lugar incomodo. 

O caminho da fé está sempre pronto ao reinicio. 

O corpo se molda com as ações diárias. 

Tempos distantes podem aproximar emoções. 

As lembranças valiosas são a fortuna da memória. 

A ideia sugere uma ocupação. 

O prolixo desconhece seu ouvido. 

A crise aflora o oculto. 

Inspiração e necessidade de fazer, inseparáveis…

A validade de um estudo se confirma ao ser posta em pratica. 

O bom atoa está sempre disponível. 

 

Na radicalidade não há maneirismos

Será boa companhia quem souber ficar sozinho. 

A inspiração às vezes se afasta mas não tira férias.

 

Quem fuma se desperfuma. 

O melhor carinho é bilateral. 

A verdade é suprapartidaria. 

As boas ideologias nunca são histéricas. 

Percebe melhor quem olha desde diferentes posições. 

Presença é ação. 

Reconhecer o limite é estar além dele. 

A alma está em constante ginástica para justificar o seu corpo. 

A felicidade é a vitoria do espirito. 

O atleta é um filosofo dos músculos. 

Saude é a vitoria do corpo. 

A disputa é o maniqueísmo da diversão.  

O jogo é uma brincadeira reduzida por vitória e derrota. 

O sedentário não quer o tempo do seu movimento. 

Seja seu campeão. 

A saude é intransferível mas pode ser comunicada. 

A maior vitória é sobre si mesmo. 

Seja movendo-se. 

A preguiça tem sempre uma justificativa. 

O corpo fala por movimentos. 

O esporte é uma palavra do corpo. 

É perigoso quando as asneiras se encorajam. 

A inconsequência não se define. 

A intriga só semeia o desgosto. 

Intimidade publica é sempre vulgar. 

O ideal se humaniza no possível. 

O momento morreu para quem não o viveu. 

A competição é bipolar. 

Convivência requer iniciativa.  

A tristeza espera que a pessoa rompa sua inércia. 

As amizades são orgânicas e precisam ser alimentadas.  

A felicidade apenas imaginada é imaginaria. 

Guarde-se para o presente. 

Oferecer é uma boa maneira de pedir. 

A coerência não finge. 

O excesso é um impostor. 

Negar é uma afirmação. 

Falar mal nunca é o principal bem.  

Autoria não é autoridade. 

O nem sempre é uma constante. 

Só os bravos mordem. 

Poesia é a canção do pensamento. 

Que a rua com todos seus assaltos não te imponha o medo da cidade. 

Que a natureza seja uma presença mais que uma ideia.  

Que a seriedade seja bem-humorada e não rabugenta. 

 

Que a felicidade de alguns não resulte sempre na tristeza de muitos. 

Que o conhecimento seja algo a ser compartilhado e não uma ferramenta de poder. 

Que o lucro de uns não seja a desgraça dos demais. 

Que a disciplina liberte da escravidão dos horários. 

Que a aflição seja mais produtiva e menos doentia. 

Que o corpo seja uma nave e não uma bagagem. 

Que o exagero seja uma virtude e não uma autodestruição 

Que os mergulhos não sufoquem. 

Que as buscas não gerem sempre ansiedades. 

Que o desejo humano anule sua carência e preserve a pessoa. 

Que a ousadia preserve o herói. 

Que a leveza do ser comande o peso das horas. 

Que as novas afirmações não sejam apenas a negação do existente. 

Que as revoluções não se baseiem na violência. 

Que a busca de evolução considere conquistas anteriores. 

Que ao assumir tarefas os vícios anteriores sejam revistos. 

Que a expansão dos amores não negue afetos existentes. 

Que as ideias continuem inquietas mesmo no imobilismo da tristeza. 

Que o carinho não adormeça no conforto da rotina. 

Que o perdão sempre se sobreponha aos julgamentos. 

Que as velhas certezas não deixem de inaugurar novas duvidas. 

Que a passagem do tempo não mate a juventude presente em cada um. 

Que o discurso inflamado nunca abafe a audição sadia. 

Que a era digital não impeça que as fichas continuem caindo. 

 

Que o vazio existencial leve a pessoa a o preencher. 

No espelho a pessoa fotografa seus limites. 

O que é possível é, em seus limites, uma solução. 

Algumas ausências são um presente. 

Reconhecer a própria pequenez é um gesto de grandeza.   

O entusiasmo sugere a qualidade da iniciativa.  

A intimidade não se impõe. 

É permitido fixar catarses. 

A qualidade de uma novidade se confirma após seu entusiasmo inicial. 

Não se machuque com a própria força. 

A escrita é uma meditação geradora. 

Alguns discursos são geniais quando terminam. 

Fica velho quem perde a curiosidade. 

Alguns canalhas envergonham até seus inimigos. 

Não se adia uma fé. 

O abraço é entendido em todos idiomas. 

O gosto não implica na posse. 

É ignorância achar-se o único sabedor.   

A poesia, por ser tão fácil, é tão difícil. 

Se vai julgar, julgue-se. 

A utopia não se corrompe.

A busca da gloria é um fracasso. 

O ex-iniciante é um candidato à aposentadoria. 

Estamos na era das excelências condenáveis. 

A luxuria quer sempre ir além do carinho. 

A soberba não acredita em igualdades. 

A gula é especializada em regimes. 

A preguiça está sempre prometendo. 

O dono da verdade não merece a palavra. 

Escrito, o poema se assume. 

O tendencioso está limitado por seus argumentos. 

A tolerância não impõe certezas. 

Se trai quem não se distrai. 

Preferível ser ninguém do que não ser alguém. 

Para continuar próximo mantenha certa distancia. 

Cada lado tem sua solidão. 

A violência é amiga da covardia. 

Extremistas se isolam. 

A reação não precisa ser reacionária. 

Todo não é uma afirmação. 

As melhores emoções são as demonstradas. 

O recém convertido pensa que já está no paraíso. 

O pior erro é o que insiste em se justificar. 

Cuide-se para alegrar seus amores. 

A repetição que ensina pode também enjoar. 

A superioridade é um deserto voluntário. 

A excessão não é um bom exemplo.  

A liberdade não pode ser imposta. 

Escrever para entender.

Quem impõe não propõe. 

Que a energia para festejar também movimente a indignação. 

Muitos ditadores discursam em nome da liberdade. 

Deus está vendo e gostaria que víssemos também. 

O primeiro passo para a simplicidade é a autonomia. 

Certezas são potenciais geradores de decepções. 

A indignação pode ser uma boa fonte de inspiração. 

O prazer é uma confirmação da existência. 

O corpo é viciado em saúde. 

A arte é um bom contra-ataque. 

Revide com seu humor. 

A ironia é um humor contaminado.  

A imposição nunca duvida. 

A arrogância não admite argumentos. 

A indignação criativa é o melhor protesto. 

Os prolixos preferem seu próprio eco. 

Inventar não é renomear o que existe.  

A arrogancia gosta de redescobrir a roda. 

A certeza cega é um tipo de ignorância. 

O autoritário não viu mas interviu. 

A imposição não argumenta. 

O prepotente nunca elogia. 

Assumir-se para apresentar-se. 

A intolerância nunca se julga. 

A pretensão não prioriza as amizades.   

A certeza intolerante não se sustenta. 

A brutalidade sempre se engana.  

Raiva serena é grande fonte de inspiração. 

Não se impõe um interesse. 

Só citar não vai excitar. 

O egoísmo não gosta de ouvir. 

A pior vaidade é a mental. 

A autoridade não inaugura parcerias. 

A experiência alheia não interessa ao egoísta. 

A presunção é sempre auto referente. 

A serenidade neutraliza a arrogância. 

A estupidez não se vê. 

Negar-se é desconhecer-se. 

Não existe liberdade teórica. 

Sua historia é seu principal momento. 

De tanto falar ficou surdo. 

A egotrip é suficiente para o vaidoso. 

Respeito não se impõe. 

Falar mal de si mesmo é uma humildade vaidosa.  

Para dizer tudo não é necessário falar muito. 

A melhor rapidez é a sem pressa. 

Quem só discursa não conversa. 

O tempo responde em silencio. 

A trajetória não garante o futuro. 

A espontaneidade não tem pretenções teóricas. 

 A experiência nunca erra. 

O poder é mais amigo do egoísmo que da generosidade. 

A melhor atenção é a reciproca. 

Faça como criticas. 

Livre-se de suas ideias realizando-as. 

A beleza existe para sugerir a viabilidade do mundo. 

O presente é um final (in)feliz? 

A pressa é inimiga da intensidade. 

Mais vale o acerto próprio que o erro do adversário.  

A certeza pode ser um tipo de cegueira. 

Discordar do amigo não é concordar com o inimigo. 

Se há medo não é utopia. 

A motivação é o melhor conselho. 

Um favor não se obriga. 

A inteligencia nunca esta satisfeita. 

São muitos os manobristas para poucos motoristas. 

As coisas boas não temem ser antigas. 

A fotografia é uma forma de viver o aqui e agora. (MHA)

O hedonismo desfruta mas não apega. 

O amor não tem duvida. 

O ciúme desconfia das amizades.  

Um rebelde não precisa de lições mas pode apresentar resultados. 

Tragédia distante é mais grave? 

Honestidade é falta de oportunidade?  

Com seus passivos ambientais constroem a anti-natuteza. 

És o que postas. 

…que essa lama seja a gota d’água. 

Temos anos de vida, mas a vida não tem idade. 

Ser e não ter, eis a razão. 

Até o mais desatento egoísta pode ter seu momento de generosidade.   

A maioria das curiosidades se contenta com a primeira descoberta. 

O corte não é culpa da faca. 

O operador fará a ferramenta ajudar ou machucar.  

O desejo é uma curiosidade sensitiva. 

Parceria são individualidades sem egoísmo. 

A vida não volta. 

Sucesso é uma questão de permanência.  

Contar insintentemente os próprios problemas é um tipo de masoquismo. 

O gesto do adversario é sempre um golpe. 

Se sem assunto, cale. 

O dissimulado desconhece a própria fortuna. 

Nada aqui é muito. 

Qualquer maneira de sacanagem vale a pena. 

Solidão é um espirito fraco e sem tentação. 

O impossível está sempre disposto a deixar de sê-lo.  

No consumismo o supérfluo está sempre mais disponível do que o fundamental. 

O prolixo é um vaidoso vocal.   

Salve-se quem souber. 

A iniciativa exagerada de um pode gerar a passividade excessiva do outro.   

O espanto é um bom despertador. 

A obrigação dificilmente aciona o desejo. 

A grande vaidade é pensar-se como exemplo ideal. 

A disposição ao trabalho é uma boa fonte de inspiração. 

Quem apresenta novidades deve estar preparado para a indiferença. 

O momento oportuno desperta zona de conforto. 

Nem sempre, para durar.  

A gota d’água causa o diluvio. 

Nenhuma liberdade é negociável. 

A magoa é uma memória destrutiva.  

As gentilezas não deveriam ser excessão. 

Fizeram não é motivo para fazer. 

A notoriedade é a armadilha dos vaidosos. 

Todos são poetas quando se comovem. 

A suspeita clama por certezas. 

A memoria é uma construção da consciência. 

O primeiro patrimônio é o caráter. 

O obvio muitas vezes está oculto.   

Para cada acerto existe uma infinidade de erros. 

A imaginação pode também ser uma causadora de decepções.  

Um breve encontro pode amenizar uma longa solidão. 

O falso critico se acha bom por não gostar de nada além de si mesmo. 

Da intimidade faz parte o segredo. 

A ignorância reprova o excepcional e aceita o medíocre. 

A cerimonia não se arrisca espontânea.  

Um convite não é nescessariamente uma espera. 

Viver é resistir. 

If you cannot work on the pain, work on the relief. 

A pureza não tem rejeicao. 

Alguns podem ser melhores que seus defeitos. 

Hate is a loosing game.

O falante é um repetidor. 

A cor é o humor da forma. 

Alguns têm coragem de viver mas não têm coragem de imaginar. (d’aprés J. L. Godard.) 

Para saber o que quer é bom querer o que sabe. 

Relaxa e ousa. 

Não só os sacramentos consagram. 

Não está mais aqui quem calou. 

A pessoa bonita por dentro consegue ver belezas lá fora. 

Os competentes mais que admirados são admiradores. 

A inspiração é uma surpresa ofertada. 

Quem espera sempre cansa. 

A delicadeza também tem sua força. 

O aconchego é o carinho do espaço. 

O pessimismo dissemina rancores. 

Pessoa: quanto mais humana melhor. 

A pessoa se supera quando é mais humana. 

É fácil para quem sabe. 

A sutileza não tem pressa. 

O pensamento é o trabalho da alma. 

Os fins danificam os meios. 

Escrever é uma maneira de conhecer (se). 

Os falsos altruístas não se esquecem do lucro. 

A autodeterminação é um tipo de empreendedorismo espiritual.  

O banal não inspira. 

O esdrúxulo é positivo quando causa reflexoēs. 

 

Bateram boca mas danificaram os ouvidos. 

Na verdade é tudo mentira. 

O desinteresse não tem assunto. 

A felicidade não tem que se explicar. 

Tristeza é desistência. 

O rancor tem na agressão o único contato possível. 

O mal entendido tenta se explicar. 

O absoluto é insolúvel. 

Verdades internas não são relativas. 

A blasfêmia é a oração dos intolerantes. 

…só se toleram na agressão. 

A ofensa é um esporte de sádicos. 

Os inimigos são solidários em seu desespero. 

A durabilidade não liga para a moda. 

Os desconhecidos são os clássicos da ignorância. 

Desavisados não querem conselhos. 

…se posicionam pela oposição. 

A crise se realiza nos alarmistas. 

…envelhecido por muitos anos de vã idade. 

O aflito busca inimigos. 

Odeiam-se por serem semelhantes. 

Atacaram-se até ficarem iguais. 

Um erro não se divide. 

Poupe a ganância. 

Muita norma é anormal. 

O egoísmo não cita.  

Nada mais presente que a atitude. 

O ridículo busca plateias.  

O grotesco se vê como atração. 

Só o dinâmico progride. 

A evolução é autodeterminada. 

A teimosia ensurdece conselhos. 

A redundância não repousa. 

O indefensável adora acusar. 

A mentira alheia é sempre mais grave. 

A vaidade ė um horror elegante. 

Ajuda, só a necessária. 

Não há líquido que sacie a sede de poder.  

O poder é o mais egocêntrico dos desejos. 

A identidade verdadeira não precisa falar sempre de si. 

A autopromoção excessiva é um regresso. 

Shhhh! A poesia merece silencio. 

O que está oculto pode ser revelador. 

Quem não sabe para onde

 ir nem sempre quer voltar. 

O assedio pode ser irreversível.  

O notório não se preocupa em ser notado. 

Nos somos nos amigos. 

Mais do que querias és o que conseguistes. 

O que há de mais banal está também na coluna social. 

A formalidade pode ser uma deformação. 

A formalidade tem seu lado conformista. 

Louvar-se não o eleva. 

O sentido é o registro mais direto. 

Para a argumentação tudo é relativo. 

Tudo é geometria, não apenas a razão. 

A intuição é também geométrica. 

A reta é o caminho mais obvio entre dois pontos. 

O espaço vai além das áreas direita e esquerda?

A versão afaga, afia ou afeta o fato?

O humor não tem tumor.

Alguns só sabem se animar no futuro. 

Nada mais ridículo que a vaidade. 

…inconformou-se com tanta formalidade. 

O colo não tem protocolo. 

Suspeito é o aplauso pedido. 

Qualquer oficialidade tem o seu lado ridículo. 

O protocolo evita o espontâneo. 

O poeta arrogante não se contenta com a pureza do instante. 

O poeta de plantão nega a surpresa da inspiração. 

O poeta oficial faz à poesia livre um grande mal. 

Se perguntou ouça a resposta. 

O discurso nunca diz curto. 

…complicou só para poder explicar. 

O professor num discurso sistêmico desculpou-se por ser tão acadêmico. 

É um tanto vulgar divulgar-se tanto. 

Poucos são razoáveis ao julgar um oponente. 

…intenso como a lágrima. 

A poesia não passa, atravessa. 

A certeza flerta com a decepção. 

A opinião é uma atitude verbal.  

É tão delicado que quase não existe. 

Estar afim já é um começo. 

…gosta de tudo porque precisa de  pouco. 

O excesso é a causa de todas as faltas. 

O celebre não se celebra. 

Ninguém é imperfeito. 

A beleza não pode se afastar da eficiência.

A gentileza não espera troco. 

A grande ideia não da murro em ponta de faca. 

Serás o que transgredires. 

 

A coragem é a maior capacidade. 

Trabalhe para livrar-se de obrigações. 

Vocação e inspiração vitalizam o trabalho. 

A pausa faz o ritmo do ativo. 

O trabalho precisa ser impulsionado pelo ócio. 

Trabalhar é justificar-se. 

O desemprego é uma epidemia social. 

Todos são artistas ao trabalhar. 

A exploração confunde trabalho e escravidão.  

Todo trabalho deveria partir de uma inspiração comprometida. 

…provocar para invocar o novo. 

A voz é voluntária. 

A voz é a alma do texto. 

Seu prazer é todo meu. 

Só faça a bondade que és capaz. 

Nem tudo que existe tem que acontecer. 

Além do gosto está a preferencia. 

A insistência é um desconvite.  

Muito explicar pode sufocar o entender. 

Falar poesia é calar um desanimo. 

Falar bonito muitas vezes é dizer nada. 

O olhar atento inaugura evidencias. 

Tudo ia perfeito até cair a conexão. 

Um ausente não pede desculpas. 

A verdade não depende de pontos de vista. 

…conectados à distancia mas em total ausência local. 

O verdadeiro futuro tem muita memória. 

E a crise virou rotina…

A delicadeza não pode ser imposta. 

A riqueza concentrada não é feliz. 

Uma revolta também exige clareza. 

 

O resumo quanto mais sucinto melhor. 

A inspiração é mais uma busca do que um achado. 

A boa síntese oculta o desnecessário. 

Uma das partes mais sensíveis do corpo humano é o bolso.

O preço do paraíso é o encontro com a serpente.

O vaidoso só não possui a humildade.

É inferior se considerar superior.

É melhor que o outro lhe elogie em seu lugar.

A surpresa da superfície é o conteúdo.  

O ideal é teórico, o possível é pratico. Assim vamos levando… 

Dar atenção ao outro é uma maneira de se valorizar. 

O diferente não é necessariamente um inimigo.  

Na verdade, é uma mentira. 

Break the mirror instead of breaking the reflected face.

Having a dream sometimes becomes a nightmare. 

Hope is the best brick

Não obrigue o voluntário. 

Quem não planeja acaba sendo planejado. 

…ser estar fazer ou não ser estar fazer: eis a que estão destinados… (d’aprés WS)

É preciso purificar (se) mas sem perder as defesas jamais. 

A certeza pode ser uma conclusão limitada.  

Ninguém é mediocre quando é original. 

A melhor descrição é a presença. 

A boa ideia é urgente.

Deduzir é uma maneira de descobrir. 

A ideia que se tem de algo o suplanta?

…mirando o oposto do negativo.

A descoberta sempre parte de uma informação incompleta.

Poesia é querer ver nela tudo que está fora dela. 

Excesso de informação é uma estranha ignorância.   

…transformar o vazio em lugar. 

A austeridade recusa até alguns presentes.  

O sensacionalismo não tem nada de sensacional. 

Acidente é quando o instante é grave. 

O livro quer passar de mão em mão. 

Uma campanha: “Livros lidos pedem outros donos temporários.”

Perseverar demanda critérios. 

Só urgência não faz acontecer. 

…são raros mas intensos. 

Mandar é um pedir sem graça. 

Acumulofobia e descartofilia aliviam a existência. 

Existe apesar da indiferença. 

É o que é, mais do que quer ou pensam ser. 

Quem sabe, seleciona. 

Atenção tem que prestar. 

Só o que importa deve ficar. 

Quando todos fazem igual, rebeldia pode ser não fazer. 

Nada é importante sozinho. 

A sabedoria é amiga da síntese.

No sedentarismo o corpo foge de sua natureza.

Nas imperfeições é que reside a beleza. 

Autocrítica ou complacência extremas comprometem qualquer expressão.

A sinceridade não precisa ser arrogante. 

…sefiesh

A liberdade é conseqüente. 

Humor não é só piada. 

O verdadeiro sucesso não se preocupa com a notoriedade.  

Dilemas da vaidade: recatado espelho x narciso selfie. 

Dilemas da ação: falar mal x agir bem. 

Dilemas do afeto: liberdade distante x amor cativo.

Conveniência não é necessidade.  

O imediatismo não é durável. 

O reacionário é sempre um alarmista. 

Só é voluntário se for necessário. 

A atenção não pode ser cobrada. 

Tudo bem é sempre pouco. 

Confiança é uma pré-certeza.  

Amizade é positividade. 

The mainstream is straight. 

 

…conectados & desatentos. 

Sustentável não é conservador, e vice-versa.

 

Pure theory may be a kind of loneliness. 

…fazer uma lista de possíveis atitudes positivas e: AGIR!

A teoria se consuma na atitude.

Nenhum desafio é fácil. 

Cutuque seu animo. 

O mundo da ilusão está superpopulado. 

Quem pede deve estar disposto a esperar. 

Raramente estamos presentes por acaso, a presença exige esforços. 

A idea chega à pessoa para para que se realizem juntas. 

Who does is wrong when thinking that what he did is bigger than what they have done. 

Quem faz se engana ao achar que o que fez é sempre maior que o que fazem. 

A cultura física está sempre pronta a resgatar corpos incultos. 

A noticia boa é uma espécie em extinção. 

Nem toda sentença condena. 

…as frases se projetam.

O presente não se deu conta da falta de vontade alheia em recebe-lo.  

O vaidoso superfatura suas qualidades. 

A poesia não pode ser imposta. 

Artes, ao serem dadas são desvalorizadas. 

O presente é mais valido quando a pessoa que recebe realmente precisa do que ganha. 

…à margem do oficial mas no centro do verdadeiro.

…com impulso mas não compulsivo.

A vaidade sufoca um provável talento.

A maioria dos presentes é mais significativa para quem dá do que para quem recebe. Avalie bem se a pessoa gostaria de ter o que se oferece. 

A pose é a figura menos humana da pessoa.

O desapego é a relação mais profunda com a matéria. 

A ambição e a ganância discordam sobre o plano de metas. 

A ganância é um programa supra partidário.

Passar é melhor se for passeio. 

A estética por si só não é bela. 

Os desapegados relaxam na hora de dividir a conta. 

Saber é também uma questão de coragem. 

Não se some de si.

A ostentação precisa de serviços de seguranca. 

 

É, alguém quem não parece com ninguém. 

Usa o tempo que perdes para te encontrar. 

O pessimismo não aceita elogio.

Para estar nesse mundo não é preciso digitar a cada segundo. 

Num tempo de propina a dignidade anda na corda bamba.

New science in found when one goes beyond reason. 

O poema mais ridículo é o não escrito. 

Maus feitos não se comparam. 

Para o pessimista a negatividade tem seu valor. 

O egoísmo não aprova a igualdade social. 

O engarrafamento é a embriaguez do automóvel. 

O trocadilho é uma travessura da fala. 

Só quem conserta é que gosta de muito estrago. 

The smartphone doesn’t mean a smart owner. 

O diagnostico é grave: baixos índices de humor

O observador é um vagabundo criativo. 

Para a surpresa a utilidade é reducionista. 

A escuridão é um espelho interno. 

O atoa é um tipo de atento. 

A inspiração é um afago do futuro. 

Amigos são um importante portfólio. 

A ideia é o melhor chapeu. 

A vontade de fazer já é uma demanda.

Boêmios ecológicos praticam a loucura sustentável. 

…excesso de carências. 

Fingir não modifica. 

Se chegou até aqui, alguma viabilidade tem.

…hoje não, o sistema está fora do ar.

O visto é melhor que o mostrado.

 A leitura assume o estudo.

O olho pensa com a câmera.

A boa frase é um refrão.

Ser recusado não deixa de ser um mérito.

Falta um ‘r’ à burocracia.

O doce é o mais enganoso dos sabores?

O momento mais vital do ‘sempre’ é o ‘agora’.

Nade em suas próprias águas.

 

If there’s a will to design, oneself must be designed first.

Tem estacionamento lá?

– Não, vá sem carro!

Poeta que parte / não cala / eterniza sua fala. (a Manuel de Barros)

Prolixos adoram a própria voz.

A força do discurso não está em seu tempo de duração.

…fazer para quem se interessa.

O perdão é pacifista.

O rancor busca negatividades.

Quem não dá boas vindas não precisa vir.

A travessura é o oposto da culpa.

Amigos são os que sentem sua falta.

A solidariedade (muito) antes de ser política é humanitária.

O ateu também tem sua fé.

O preconceituoso é um catalizador de discordias.

O indicador é um indicio.

Se vai bem é um mérito, se vai mal é um dado desnecessário.

A democracia não pode ser imposta.

Carinho é a busca da sutileza maxima.

…atende mas não está atento.

Perder o complexo de inferioridade é um ganho.  

A recorrência tudo banaliza.

O país é de quem o reparte.

Nenhum partido é inteiro.